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Coronavirus

Na guerra das vacinas, chanceler argentino aponta falha da AstraZeneca

Farmacêutica não estaria cumprindo os prazos de entrega no país vizinho, que, além da vacina inglesa, também utiliza Sputnik

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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Sputnik - Segundo Felipe Solá, ministro das Relações Exteriores da Argentina, a farmacêutica AstraZeneca não está fornecendo informações suficientes sobre a falta de cumprimento na entrega de doses da vacina ao país.

A farmacêutica AstraZeneca foi criticada na quinta-feira (29) pelo chanceler argentino devido à demora na entrega de doses de sua vacina.

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"Temos um grande problema chamado AstraZeneca", disse Felipe Solá, ministro das Relações Exteriores da Argentina, à rádio El Destape, em resposta a uma pergunta sobre a falta de vacinas anti-COVID-19 no país.

"O principal problema é que temos falta de informação sobre o que aconteceu com a AstraZeneca. Não nos disseram nada por escrito. A AstraZeneca não explicou com precisão o que está acontecendo com as vacinas. Ainda estamos em negociações com eles", explicou.

O alto responsável se referia às cerca de 22,5 milhões de doses que deviam ser entregues a partir de março, segundo o contrato assinado pelo governo argentino com a empresa.

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Segundo ele, isso aconteceu em parte devido a uma medida da administração dos EUA relativa ao fornecimento de insumos que deveriam chegar ao México para a produção dos imunizantes.

"Liomont [fábrica mexicana que produz vacinas da AstraZeneca] começou a falhar porque tinha problemas com insumos que não podiam sair dos EUA, pela mesma proibição anterior à tomada de posse do [presidente Joe] Biden, que a manteve, que proibia qualquer vacina, de qualquer marca, de sair dos EUA", relatou o ministro, acrescentando que a política norte-americana "limitou muito a produção de vacinas da Liomont".

Felipe Solá referiu que os contatos entre a Argentina e os representantes da empresa farmacêutica no país continuam, apesar de tudo.

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Na quinta-feira (29), a AstraZeneca reconheceu o atraso em um comunicado, garantindo que a entrega será realizada até o fim de junho.

#AGORA: Comunicado de AstraZeneca Argentina: "Continuamos a caminho para entregar todas as 150 milhões de doses à América Latina em 2021 a partir do primeiro semestre".

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Os atrasos da AstraZeneca na América Latina são devidos à "produção inferior ao esperado, à escassez de suprimentos críticos e a períodos mais longos para aprovação regulatória", segundo indicou no sábado (1º) a agência britânica Reuters citando o fabricante.

Em agosto de 2020, a Argentina e o México assinaram um acordo para produzir, envasar e distribuir na América Latina, excetuando o Brasil, entre 150 milhões e 250 milhões de doses da vacina desenvolvida pela empresa farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

A campanha de vacinação argentina começou no final de dezembro, com 15% da população vacinada com uma dose até agora, enquanto 2% da população foi imunizada com duas doses.

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