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Coronavirus

UTIs para crianças com Covid atinge 80% ou mais de ocupação em 7 estados

Em três estados, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte, a ocupação já atingiu o patamar de 100%

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - Ao menos sete estados brasileiros estão com uma ocupação de 80% ou mais dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) pediátricos para o tratamento de crianças com Covid-19, informa reportagem da Folha de S.Paulo

A matéria mostra ainda a falta de estrutura para atender o público infantil: ao menos oito estados têm menos de uma dezena de leitos para atender esse público.

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Entre os sete estados com 80% ou mais de ocupação, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte atingiram o patamar de 100%. Os outros quatro, Ceará, Bahia, Pernambuco e Goiás, enfrentam um cenário crítico.

Fiocruz alerta para piora na situação da Covid

Enquanto o Ministério da Saúde tenta explicar nota que enaltece a cloroquina, já comprovadamente ineficaz contra o tratamento da Covid, os casos da variante ômicron se multiplicam, o que levou a técnicos da Fiocruz a traçarem um cenário de alerta à população, autoridades e especialistas.

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Em matéria publicada hoje, no seu Boletim do Observatório Covid-19, a instituição elaborou e divulgou Nota Técnica, em que se baseia na ocupação do número de leitos de UTI, para traçar um cenário da pandemia no país.

Tendo como foco os indicadores de leitos de UTI para adultos no SUS, a Fiocruz considera que a situação é de piora, com muitos estados ampliando o número de leitos de UTI, e em 12 unidades da Federação (UF) houve um aumento nas taxas de ocupação. Das 27 UF, 6 estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta crítico, 12 estados estão na zona de alerta intermediário e 8 estão fora da zona de alerta.

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Os pesquisadores do Observatório afirmam que a situação está nitidamente piorando, embora o avanço da vacinação ajude a desenhar um quadro diferente do de outros momentos mais críticos da pandemia. Como fica claro na Nota Técnica, com a grande transmissibilidade atual, com a variante Ômicron, mesmo um número inferior de casos que necessitam de internação em UTI gera números expressivos que pressionam o sistema de saúde.

A vacinação faz com que indivíduos se tornem pouco suscetíveis a internações, mas idade avançada e comorbidades podem gerar vulnerabilidades. Até porque, uma parte considerável da população ainda não recebeu a dose de reforço e outra parcela nem foi vacinada. Diante desse quadro, e em meio a estação mais quente do ano, que é também um período de férias que favorece aglomerações, a Nota Técnica reforça a importância de avançar na vacinação e endurecer a obrigatoriedade do uso de máscaras e do passaporte vacinal em locais públicos. Os pesquisadores também sugerem a promoção de campanhas de orientação à população e o auto isolamento quando do aparecimento de sintomas.

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Pernambuco (81%), Espírito Santo (80%) e Goiás (82%) se mantiveram na zona de alerta crítico, juntando-se a eles Piauí (82%), Rio Grande do Norte (83%), Mato Grosso do Sul (80%) e Distrito Federal (98%). Na zona de alerta intermediário permaneceram Amazonas (75%), Roraima (70%), Pará (76%), Tocantins (77%), Ceará (75%) e Bahia (67%) e entraram Rondônia (65%), Amapá (69%), Rio de Janeiro (62%), São Paulo (66%) e Paraná (61%), que estavam fora da zona de alerta. Mato Grosso (78%) deixou a zona de alerta crítico e ingressou na zona de alerta intermediário.

Entre as 25 capitais com taxas divulgadas, 9 estão na zona de alerta crítico: Porto Velho (89%), Rio Branco (80%), Macapá (82%), Fortaleza (93%), Natal (percentual estimado de 89%), Belo Horizonte (95%), Rio de Janeiro (98%), Cuiabá (89%) e Brasília (98%). Catorze estão na zona de alerta intermediário: Manaus (75%), Boa Vista (70%), Palmas (69%), São Luís (64%), Teresina (percentual estimado em 79%), Maceió (65%), Salvador (67%), Vitória (77%), São Paulo (71%), Curitiba (71%), Florianópolis (69%), Porto Alegre (60%), Campo Grande (79%) e Goiânia (75%).

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