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Coronavirus

Virologista de Nova York prevê que a China será o primeiro país a ter a vacina contra o coronavírus

O virologista Florian Krammer, do Hospital Monte Sinai, de Nova York, mostra que a resposta imunológica ao novo vírus é adequada e provavelmente duradoura e crava a previsão de que a China será o primeiro país a produzir a vacina

(Foto: Prensa Latina)
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247 - Florian Krammer recorda que antes da pandemia do coronavírus chegar, ele enfrentava um inimigo muito mais perigoso e complicado. Trata-se de um vírus capaz de infectar um terço da população mundial e que a cada ano muda tanto a sua composição que é preciso fazer uma vacina nova. Mesmo com essa imunização, o agente patogênico mata 650.000 pessoas por ano. É a gripe em suas duas variantes: a sazonal e a pandêmica.

"Há meses o laboratório de Krammer se centra em estudar o novo coronavírus SARS-CoV-2", informa El País. Uma de suas contribuições mais recentes e importantes, publicada na Cell com a equipe do Shane Crotty, especialista em vacinas do Instituto de Imunologia, da Califórnia, analisa detalhadamente a resposta imunológica de 20 pessoas que superaram a infecção. O resumo de Krammer é claro: “Não parece que haja nada de defeituoso em nossa resposta imunológica ao vírus; há muitas razões para ser otimista”.

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Na sexta-feira, a equipe do Instituto de Biotecnologia de Pequim e a empresa Cansino Biologics, na China, anunciaram também os resultados da fase 1 da primeira vacina desenvolvida nesse país, aponta o jornal. Neste caso, divulgados em um artigo publicado na revista The Lancet, com todos os dados disponíveis para análise pela comunidade científica. Depois de 28 dias de testes com 108 voluntários saudáveis, os resultados parecem promissores. Além de ficar demonstrada sua segurança, os cientistas observaram que a vacina gerou anticorpos e linfócitos T nos voluntários.

Indagado sobre qual vacina chegará antes, o virologista afirma que há diferentes candidatos. "Temos dois baseados em ácidos nucléicos nos EUA, uma de DNA [Inovio] e outra de RNA [Moderna]. Na Europa há uma de RNA e outra de vetor viral. Na China há uma de vetor viral e outra inativada, pelo menos. Eu acredito que a China será a primeira a ter a vacina, e provavelmente a consiga neste outono [hemisfério norte]. É minha sensação, porque o país iniciou o processo muito rapidamente e suas agências reguladoras não são menos estritas, mas têm formas de acelerar o processo de aprovação. As agências dos EUA e Europa talvez demorem mais, mas provavelmente estarão prontas no final de ano ou começo de 2021".

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