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CPI Covid

CPI da Covid retorna aos trabalhos mirando sites que divulgaram fake news

O núcleo de senadores que apura o negacionismo na pandemia catalogou as principais fake news da Covid e identificou, na semana passada, sites, pessoas físicas, influenciadores e políticos que disseminaram conteúdo falso

Omar Aziz (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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247- O núcleo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, que investiga a disseminação de fake news sobre o enfrentamento à pandemia, avança e deve pedir, nesta semana, a quebra de sigilo bancário de ao menos oito sites que propagaram conteúdos falsos. Desde esta segunda-feira, 2, o grupo conta com o auxílio do delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, especialista em crimes cibernéticos, que investigará exclusivamente a disseminação de mensagens enganosas. A informação é do jornal Estado de S.Paulo. 

Após 15 dias de recesso, a CPI retoma os trabalhos nesta terça-feira, quando também retoma a apuração sobre intermediários de venda de supostas vacinas contra a covid-19. A comissão convocou para falar, hoje, o reverendo Amilton Gomes de Paula. Ele é presidente de uma empresa chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), com sede em Águas Claras (DF), e tentou negociar supostas doses da vacina AstraZeneca com o Ministério da Saúde.Na quarta-feira, os senadores ouvem o coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, exonerado da pasta em 19 de janeiro. Áudios em posse da CPI, revelados pelo Estadão, mostram o coronel orientando Cristiano Alberto Hossri Carvalho, representante da Davati Medical Supply, a acessar o Departamento de Logística do Ministério da Saúde e negociar supostas 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.Está marcado para quinta-feira o depoimento do ex-assessor do Ministério da Saúde, Airton Antonio Soligo, nomeado em 23 de junho do ano passado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Ele foi exonerado em 24 de março, um dia depois da saída de Pazuello do ministério.

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Ainda de acordo com a reportagem, o núcleo de senadores que apura o negacionismo na pandemia catalogou as principais fake news da Covid e identificou, na semana passada, sites, pessoas físicas, influenciadores e políticos que disseminaram conteúdo falso.“A desinformação e as campanhas negacionistas também mataram brasileiros. Pessoas físicas, influenciadores e sites criados apenas para disseminar fake news e atacar adversários do governo foram aliados do vírus e agravaram o morticínio”, afirmou o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), um dos senadores que lideram a investigação sobre fake news. “A CPI tem o compromisso de investigar e cobrar as responsabilidades. E é isso que vamos fazer.”

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