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CPI Covid

Motoboy nega ter feito pagamento de propinas

Funcionário da VTCLog disse que fazia saques e pagava boletos, mas nunca pagou a nenhuma pessoa física

(Foto: Pedro França/Agência Senado)
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247 - Em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (01), o motoboy Ivanildo Gonçalves, funcionário da VTCLog, negou ter feito o pagamento de propinas. 

“Não lembro, não cheguei a entregar dinheiro pra ninguém, o que eu executava era pagar alguns boletos, às vezes depositava, mas nunca cheguei a entregar dinheiro”, declarou o motoboy.

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Ivanildo disse à CPI que os saques e depósitos que fazia em nome da VTCLog eram solicitados pela funcionária do setor financeiro da empresa Zenaide Sá Reis. 

Questionado pela senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) a quem eram entregues os boletos pagos, Ivanildo disse que  em praticamente todos os andares. 

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"Era quantidade de volumes grandes de faturas. Chegava em vários departamentos e setores  e entregava uma fatura, outras vezes subia cada andar e entregava uma fatura e tinha vez que era cartão de crédito que pedia para eu entregar. Isso foi muitos anos atrás. Este ano estive uma vez lá para entregar um pen drive no quarto andar", declarou.

Questionado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AL), sobre os valores sacados, Ivanildo disse que não lembrava qual foi a quantia mais alta. No entanto, o senador destacou que o motoboy fez saques de R$430 mil na agência da Caixa Econômica Federal no aeroporto de Brasília, confirmado posteriormente por Ivanildo.

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Ele afirmou que não sabia onde Zenaide guardava o dinheiro.

“Ela me dava o cheque para eu sacar. Eu subia, pegava o serviço. Era tudo na boca do caixa. Eu entregava na mão dela o serviço e saía”, acrescentou.

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O motoboy disse em depoimento que geralmente quando entregava o dinheiro era muito difícil a funcionária do departamento financeiro contar, pois sobrava "pouco dinheiro" após os pagamentos.

“A Zenaide, quando ela me passava, já tava tudo certo: ‘tá aqui, para você fazer o serviço de banco’. Então, eu pegava diretamente com a Zenaide e ia para o banco.”

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Para o senador Otto Alencar (PSD-BA), os saques, os pagamentos e os serviços bancários feitas pelo motoboy revelam movimentações típicas de esquema de pagamentos de propina, "para fins que não são justos, corretos e republicanos". Segundo ele, a empresa VTCLog cometia fraudes e tinha facilidades no Ministério da Saúde. 

A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) lembrou que Ivanildo é um trabalhador da iniciativa privada e que cumpria ordens, situação diferente de um servidor público cumprindo ordem manifestamente ilegal. Ela também pediu proteção à testemunha.

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Assista à CPI ao vivo: 




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