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CPI Covid

Pazuello pode responder a quatro processos por depoimento na CPI da Covid

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pode responder a ao menos três processos, dois criminais e um cível. O general isentou Jair Bolsonaro de todas as suas decisões e chamou a responsabilidade pelas medidas tomadas em relação à pandemia do novo coronavírus

Ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello com procurador-regional da União, advogado Diogo Palau Flores dos Santos. (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
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247 - Diante do que falou em depoimento à CPI da Covid no Senado, o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello pode responder a ao menos quatro processos, dois criminais e um cível. O general isentou Jair Bolsonaro de todas as suas decisões e chamou a responsabilidade pelas medidas tomadas em relação à pandemia do novo coronavírus.

Com o que disse, ele pode ser processado por prevaricação, por falso testemunho, por crimes contra a saúde pública e por improbidade administrativa, conforme análise feita por advogados consultados pelo jornal El Pais.

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A reportagem ressalta, no entanto, que “iniciar essas ações contra o ex-ministro não caberia aos senadores da CPI, mas ao procurador-geral, Augusto Aras, e outros membros do Ministério Público Federal”.

Aras, todavia, apesar do desgoverno em relação à pandemia, que já dura há 15 meses no Brasil, ainda não tomou nenhuma medida para responsabilizar o governo federal pelo caos sanitário que se encaminha para 500 mil mortes oficiais em relação à doença. Na contramão disto, Aras já pediu investigação de Pazuello sobre sua omissão na crise de Manaus.

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Pazuello blinda Bolsonaro por não intervenção em Manaus

Em depoimento na CPI da Covid, nesta quinta-feira, 20, o ex-ministro Pazuello afirmou que foi "decidido na reunião" ministerial a não intervenção do governo federal em Manaus (AM) quando faltou oxigênio em unidades de saúde na capital.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, questionou o general se Jair Bolsonaro foi quem tomou a decisão. Pazuello preferiu não citar nomes. 

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"Essa decisão não era minha. Foi levada à reunião de ministros com o presidente. O governador se justificou e foi decidido pela não intervenção", disse Pazuello.

Logo no começo da CPI, ao ser questionado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) sobre a inação do governo federal, Pazuello responsabilizou a secretaria de Saúde do Amazonas e a empresa White Martins.

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