Pazuello tenta intimidar CPI dizendo que não aceita "perguntas simplórias" e é enquadrado por Omar Aziz

No início de seu depoimento à CPI da Covid-19 na manhã desta quarta, o general Eduardo Pazuello, que prometeu responder a todas as perguntas feitas, tentou intimidar os senadores ao dizer que as perguntas feitas pelo relator seriam são “simplórias” e foi enquadrado pelo presidente da comissão, Omar Aziz. "O senhor não vai dizer pra gente o que a gente tem que perguntar ou não", disparou Aziz

www.brasil247.com - Eduardo Pazuello e Omar Aziz
Eduardo Pazuello e Omar Aziz (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - Em depoimento concedido à CPI da Covid-19 na manhã desta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que prometeu responder a todas as perguntas feitas pelos congressistas, tentou intimidar o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), ao dizer que as perguntas feitas pelo senador são “simplórias” e foi  enquadrado na sequência pelo presidente da comissão, Omar Aziz. 

O relator da CPI, senador Renan Calheiros, pediu que Pazuello desse respostas mais objetivas. O general rebateu dizendo que respostas simplórias sem contextualização não ajudam a compreensão das pessoas e levou uma invertida do senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão. "O senhor não vai dizer pra gente o que a gente tem que perguntar ou não".

“Muitas perguntas, basta a vossa senhoria dizer sim ou não. Quando falamos muito, mas não queremos dizer nada, aí fica difícil ficarmos ouvindo”, completou o presidente da comissão, indicando a falta de conteúdo nas respostas de Pazuello.  

Cloroquina

Defensor de tratamento sem comprovação científica contra a Covid-19, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello também afirmou que não recebeu ordens de Jair Bolsonaro para recomendar a cloroquina para diagnosticados com a doença. 

"O presidente nunca me deu ordem direta para nada", disse o general. "Acredito que a relação com o presidente poderia ser maior ainda, mas os cargos são complicados, a agenda é complicada, então a gente se reunia uma vez por semana", continuou. "Se pudesse voltar atrás, iria mais vezes conversar com ele".

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