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CPI Covid

“Vamos convocar o PGR para prestar contas”, diz Humberto Costa à TV 247

Uma das principais lideranças da CPI da Covid-19, o senador Humberto Costa (PT-PE) anuncia em entrevista à TV 247 que os trabalhos serão retomados em breve. Assista

Senador Humberto Costa e Augusto Aras (Foto: Divulgação)
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247 - "Vamos esperar um mês e convocar o procurador-geral da República para que ele preste contas", diz o senador Humberto Costa (PT-PE), referindo-se a Augusto Aras, autoridade com poder legal para determinar uma investigação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em entrevista à TV 247, Humberto Costa mostra-se cauteloso diante da atitude que o PGR pode assumir no caso, mas admite que possui uma ponta de otimismo. Recorda que Augusto Aras demonstrou uma postura apenas “protocolar, fria”, num encontro com os membros da CPI. 

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"Nós dissemos que temos confiança de que, como procurador, ele iria cumprir seu dever. Eu acredito. Posso ser um pouco Poliana, mas acho que, para quem está na vida pública, a única coisa que pode deixar para o povo, os filhos e netos, é ter cumprido seu dever. Acredito que as coisas podem andar, mesmo reconhecendo que até agora ele tem sido muito protocolar, muito tímido".

Referindo-se a outras instâncias do sistema de justiça, Humberto Costa diz que Supremo, “em especial o ministro Alexandre de Moraes”, tem demonstrado que quer "levar às últimas consequências essa avaliação do funcionamento dessa organização criminosa que por aí atua".

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Ele aponta que uma postura "encorajadora" do Tribunal de Contas da União tem sido encorajadora em relação às denúncias, "para a gente achar que tomará medidas fortes no seu ambito".  

Em 48 minutos de depoimento, Humberto Costa faz uma defesa do saldo deixado pela CPI. "Quando a CPI começou, 200 000 pessoas eram vacinadas por dia. Hoje, tem dia que passa de 2 milhões. Isso aconteceu por pressão da sociedade e também porque a CPI estava fiscalizando. A CPI obrigou Bolsonaro a parar de atrapalhar prefeitos e governadores que estavam tomando medidas preventivas contra a pandemia."

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Combinando argumentos políticos e considerações técnicas, o senador explica a decisão de excluir a acusação de homicídio e genocício da relação de 9 crimes atribuídos a Jair Bolsonaro, inclusive o mais grave deles, "epidemia com resultado morte".

"Tudo que o bolsonarismo quer é desmoralizar o relatório da CPI," afirma, dando uma razão a mais para que os todos fossem "criteriosos, precisos...".

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