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Cultura

A casa das Rosas

O ataque à Casa das Rosas não foi apenas covarde. Foi absolutamente irresponsável. De uma irresponsabilidade total. Inveja lastimável

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Para alguns caras, a democracia não é o que todos pensam. Pelo menos os que ainda conseguem pensar neste país. Eu me refiro aos ataques infames desferidos pela revistinha "Sibila" à Casa das Rosas, atingindo seu diretor, o poeta Frederico Barbosa.

Qual foi o propósito disso? Qual o objetivo dessa atitude raivosa? O ataque da revistinha foi escrito por Luis Dolhnikoff, que se diz "crítico literário". Não sei de quem se trata. A revistinha é dirigida pelo pseudo-poeta Régis Bonvicino. A mediocridade da "poesia" que produz chega a doer, uma afronta à própria poesia, ao poema, e tudo isso com o amparo de um jornalismo cultural igualmente medíocre e mentiroso, que não tem nenhum compromisso com a cultura deste país de equívocos.

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Mas isso, no fundo,deve ser uma coisa normal em um país que há dez anos não tem ministro da Cultura. O "poeta" medíocre que é Bonvicino decidiu atacar em sua revistinha a Casa das Rosas, mas não dá à Casa das Rosas o direito de se defender, na palavra de seu diretor, o poeta Frederico Barbosa. Essa é a democracia de alguns caras deste país vagabundo em que estamos metidos. O "poeta" medíocre Régis Bonvicino se refere à resposta do poeta Frederico Barbosa como uma calúnia. E faz desafios desprezíveis.

Não me compete, aqui, entrar no teor da resposta do poeta Frederico Barbosa dada por um poema. Bonvicino argumenta que sua família foi atingida. Não me compete discutir isso. Por iniciativa própria, estou escrevendo sobre a Casa das Rosas. A Casa das Rosas, em São Paulo, é um dos centros culturais dos mais expressivos e significativos da cultura desta cidade sem saída. Quando se fala em cultura e particularmente em poesia, lembra-se imediatamente da Casa das Rosas, que se transformou em uma referência.

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E isso se deve à atuação do poeta Frederico Barbosa, que abriu as portas da Casa das Rosas, democraticamente, para várias correntes literárias e não apenas para aquelas que são determinadas pelos donos do jornalismo cultural e das universidades. O artigo assinado por Luis Dolhnikoff fala até no orçamento da Casa das Rosas, e não se sabe exatamente o que isso quer dizer. Desanca a Casa das Rosas, atingindo Frederico Barbosa, como a mesma facilidade como tratam a questão da poesia brasileira, da qual se julgam donos. O "poeta" medíocre que é Régis Bonvicino tem muita cobertura jornalística, mas não representa absolutamente nada na poesia deste país. Nada. Nada. Absolutamente nada. Mas ele, mesmo sendo o "poeta" medíocre que é, leva-se a sério. Atacou o poema publicado por Frederico Barbosa, dizendo que o poema representa uma retaliação ao artigo publicado pela revistinha "Sibila", que às vezes, infelizmente, tenho o desprazer de receber e que, imediatamente, coloco no lixo.

Frederico Barbosa nega a retaliação. Aí é palavra contra palavra. Essa gente não aceita crítica. Gosta de criticar, mas não aceita resposta aos seus ataques, nem reação nenhuma de ninguém. Estão acima do Bem e do Mal. A questão chegou à mesa do Secretário de Cultura do Estado, Andrea Matarazzo. O "poeta" medíocre Régis Bonvicino pediu ao Secretário de Cultura "providências cabíveis e legais", observando que o poema do poeta Frederico Barbosa atingiu sua família. Já Luis Dolhnikoff, o "crítico literário", classifica o poema como "um ato vil e violento". Que o senhor Secretário da Cultura Andrea Matarazzo saiba compreender bem essa politicazinha literária sórdida dos grupinhos que se julgam donos de tudo.

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O ataque à Casa das Rosas não foi apenas covarde. Foi absolutamente irresponsável. De uma irresponsabilidade total. Inveja lastimável. O que será que está por trás disso? Por causa de caras assim é que eu fugi para Portugal, a fim de escapar da poesia produzida atualmente neste país, ato que - convenhamos - não tem significado nenhum, o mínimo significado, o mínimo do mínimo. Mas consegui sair da cena deprimente deste país onde reina a mentira poética e a mediocridade de "poetas" como Régis Bonvicino, que de poeta não tem nada, não significa nada, não representa nada. Como "poeta" é o próprio nada. O que vale mesmo é só a promoção, muita promoção e confetes trocados como em um grande carnaval festejado entre amigos. Será que eu serei preso e fuzilado?

 

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