Carlos Heitor Cony morre aos 91 anos
Jornalista, escritor e dramaturgo, Cony sofreu falência múltipla dos órgãos e morreu na noite desta sexta-feira 5 no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro; ele ocupava a cadeira número 3 da Associação Brasileira de Letras desde 2000
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony morreu aos 91 anos nesta sexta-feira 5, segundo a assessoria da Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual ele era membro desde 2000.
Internado no hospital Samaritano, no Rio, Cony sofreu falência múltipla dos órgãos.
O jornalista nasceu no Rio em 14 de março de 1926, filho do jornalista Ernesto Cony Filho e de Julieta Moraes Cony. Cony iniciou a carreira no Jornal do Brasil.
Cony publicou diversos romances, como "O ventre" (1958), "Pilatos" (1973), "Quase memória" (1995) e "O piano e a orquestra" (1996) – com os dois últimos, ganhou o prêmio Jabuti. Também foi autor de livros de crônicas, contos e novelas.
Já em 1961, entrou para o "Correio da Manhã" nas funções de redator, cronista, editorialista e editor. Em 1964, após o Golpe Militar, chegou a ser preso em diversas ocasiões e se exilou na Europa e em Cuba.
Trabalhou por mais de 30 anos na revista "Manchete" e foi diretor de "Fatos & Fotos", "Desfile" e "Ele Ela". Entre 1985 e 1990, dirigiu o setor de teledramaturgia da Manchete – foi autor das novelas "A Marquesa de Santos", "Dona Beja" e "Kananga do Japão".
Em 23 de março de 2000, foi eleito para a cadeira número 3 da ABL. Cony era casado com Beatriz Latja e tinha três filhos: Regina, Verônica e André.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: