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Cultura

Lobão convoca complô contra projeto do lei do Ecad

Segundo músico, "grupelho" representado por Roberto Carlos e Caetano Veloso que foi ao Planalto discutir detalhes sobre a fiscalização externa do órgão está longe de ser a maioria: “Sou da classe e não fui consultado. É golpe". A Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto do que trata das condições de arrecadação e distribuição de direitos autorais de obras musicais, no entanto os parlamentares fizeram uma alteração

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247 – O cantor Lobão denuncia uma tentativa de manipulação por parte de um grupo de artistas na condução do projeto de lei sobre o Ecad. A Câmara dos Deputados aprovou ontem (9) texto do projeto de lei que trata das condições de arrecadação e distribuição de direitos autorais de obras musicais, no entanto os parlamentares fizeram uma alteração no texto, que volta para análise do Senado.

Leia a informação de Mônica Bergamo, da Folha:

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DO CONTRA
Lobão promete mobilizar artistas contra a proposta de lei que visa dar maior transparência ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), aprovada na Senado, sob os aplausos de nomes de peso da MPB, como Roberto Carlos e Caetano Veloso. "É um grupelho, com artistas representativos, mas longe de ser a maioria. Sou da classe e não fui consultado", criticou. "É golpe."

DO CONTRA 2
O cantor sugere que os artistas se unam também contra o jabá (dinheiro pago por gravadoras para que rádios toquem músicas de seus artistas). "Se tem arrecadação fraudulenta, tem execução fraudulenta também."

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Leia a notícia sobre a aprovação do texto na Câmara

Débora Zampier*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Câmara dos Deputados aprovou ontem (9) texto do projeto de lei que trata das condições de arrecadação e distribuição de direitos autorais de obras musicais, no entanto os parlamentares fizeram uma alteração no texto, que volta para análise do Senado.

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Apresentada pelo líder da minoria na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), a emenda que alterou o texto determina a isenção de taxa de execução pública de obras musicais nos eventos de caráter filantrópico, de utilidade pública com natureza beneficente ou de caráter religioso.

A relatora do projeto na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), tentou impedir a votação da emenda, alegando que ficou acertado entre os líderes que o texto seria aprovado tal como veio do Senado. Segundo ela, a isenção de cobrança de entidades filantrópicas está sendo tratada em outro projeto de lei, do qual também é relatora, que será discutido em agosto.

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“Não tem como comparar a Apae [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais] com a PUC [Pontifícia Universidade Católica], não é o mesmo critério e não pode ser visto da mesma forma. Comprometo-me a debater a isenção em entidades filantrópicos ouvindo músicos e compositores e entidades”, disse a deputada, pouco antes de a emenda ser aprovada.

O projeto de lei altera a maneira como o Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) repassa os direitos dos músicos e estabelece formas de fiscalização da arrecadação desses direitos. Pela proposta aprovada, o Ecad passa a ser fiscalizado por um órgão específico e terá de prestar informações precisas sobre a distribuição dos recursos.

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O projeto estabelece a redução da atual taxa administrativa cobrada pelo escritório de 25% para 15%, garantindo que os autores recebam 85% de tudo o que for arrecadado pelo uso das obras artísticas.

Outra mudança é relativa aos créditos retidos quando o Ecad não identifica os autores da obra. Pelo texto, as arrecadações só podem ficar retidas durante cinco anos e, depois, precisam ser distribuídas proporcionalmente pelos detentores de direitos. A mudança evita que o dinheiro seja usado para equilíbrio de finanças ou pagamento de prêmios.

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* Colaborou Mariana Jungmann
Edição: Fábio Massalli

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