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Cultura

Maria Flor sobre ameaça de morte após críticas a Bolsonaro: 'Não vou me calar'

"Não vou aguentar calada. Isso não é normal, é uma forma de censura, de tentativa de me calar pelo medo", afirmou a atriz que informa que vai acionar a Justiça contra os ataques

(Foto: Reprodução/Redes sociais)
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247 - A atriz Maria Flor afirmou que tem sofrido ameaças de morte após críticar a postura de Jair Bolsonaro diante da pandemia de coronavírus.

Ela informa que fez print das mensagens e estuda tomar medidas jurídicas. "Não vou aguentar calada. Isso não é normal, é uma forma de censura, de tentativa de me calar pelo medo. Comecei a denunciar os perfis. Alguns são de gente fotografada ao lado de armas, outros, falsos, que sequer têm seguidor. Alguns veículos publicaram notas dizendo que não estou saindo de casa por conta das ameaças. Mas, gente, óbvio que não estou saindo, estou em quarentena!", enfatiza.

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Ela vem sendo atacada nas redes sociais após publicar, no último dia 30, um vídeo no YouTube em que questiona a atitude de Bolsonaro em quebrar o isolamento e incentivar que as pessoas saíam de casa. Em tom teatral ela afirmou: “Eu só queria pegar o Bolsonaro e esfregar a cara dele no asfalto quente até ele ficar com a cara toda esfolada e a pele dele sair e eu arrancar com a mão, com o dente, pegar aquele olho dele e enfiar os dois dedos, assim”, diz ela.

O vídeo, com 22 minutos, foi publicado no canal "Flor & Manu", em que ela e o marido, Emanuel Aragão, costumam debater questões de relacionamento com humor e ironia. Atualmente, eles vêm falando também sobre a pandemia na sessão "quarentenados".

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Um trecho editado foi postado no Twitter, apenas com a parte de "ódio explícito", como Flor define -, em perfis da milícia virtual e desde então, a atriz passou a ser xingada e ameaçada. Seu nome foi para os trending topics do Twitter.

"No vídeo completo, explico o motivo da minha indignação, mas cortaram e colocaram só o trecho da piada. Ok, foi polêmica, mas o presidente não está num lugar vulnerável ou de risco, como os gays, a quem ele ataca no país que mais mata gays no mundo. Ele está num lugar de poder. Tenho direito de criticá-lo como cidadã. Além do mais, sou uma atriz, faz parte da minha profissão criar cenas. No lugar que ocupo, minha responsabilidade é bem diferente de alguém que está no mais alto cargo do país", afirma a atriz, segundo reportagem do jornal O Globo.

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