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Cultura

Mário Magalhães: Marighella ainda atormenta direita brasileira

Para Magalhães, mesmo após quase 52 anos do assassinato de Carlos Marighella, a "memória" do revolucionário baiano "nunca atormentou tanto quem está no poder" no Brasil.

Carlos Marighella e Mário Magalhães (Foto: Divulgação | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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Por Camila Alvarenga, do Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta quarta-feira (03/11), o fundador de Opera Mundi, Breno Altman, entrevistou Mário Magalhães, autor da biografia Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo.

Para Magalhães, mesmo após quase 52 anos do assassinato de Carlos Marighella, a "memória" do revolucionário baiano "nunca atormentou tanto quem está no poder" no Brasil. “A pessoa mais relevante da história do comunismo brasileiro foi Luis Carlos Prestes, mas Marighella foi a mais encantadora”, declarou o autor.

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O também jornalista contou que desde a adolescência se interessava pelo tema da luta armada no Brasil e que antes de começar a escrever sobre Marighella já havia lido muito sobre e sabia que, “mais do que um militante, era alguém que teve uma vida espetacular e que me permitia contar a história que ele viveu”.

No total, Magalhães ouviu 256 pessoas, além de consultar uma série de outras fontes, para escrever a biografia e disse que teve muita sorte de ter acesso a documentos que não estavam disponíveis para outros autores que escreveram sobre o guerrilheiro. 

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“Havia muita coisa ainda por descobrir, ia lendo e aprendendo. Todos os coadjuvantes da história dele são pessoas que merecem histórias próprias. Das duas coisas mais fascinantes que descobri foram as histórias dos homens e mulheres que militaram no Partido Comunista do Brasil; e a história da Bahia”, revelou.

Entre esses personagens destaca-se Luis Carlos Prestes, “o segundo maior ídolo de Marighella depois de Stalin”. Magalhães contou que a relação do revolucionário baiano com Prestes era de reverência, mesmo após romper com o PCB e passar a ser oposição.

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Ele confessou respeitar a decisão de Marighella de pegar em armas e de enxergar que o partido já não era mais um instrumento que o representava, principalmente depois de tantas derrotas na militância, a maior delas o golpe de 1964.

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