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Cultura

Poeta Castro Alves nasceu em um dia como hoje em 1847; relembre sua curta, mas prolífica carreira

O aniversário de Castro Alves, 14 de março, é comemorado no Brasil como o Dia Nacional da Poesia

O poeta Castro Alves (Foto: Domínio Público)
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247 - O aniversário do poeta Antônio Frederico de Castro Alves, 14 de março, é comemorado no Brasil como o Dia Nacional da Poesia. Nascido em 1847, o baiano é considerado um dos mais importantes representantes do movimento literário conhecido como "Condoreirismo" ou "Geração de 1870".

Fruto de uma família abastada na Bahia, Castro Alves estudou em São Paulo e começou a escrever poesia ainda jovem. Sua obra é marcada por um forte engajamento político e social, com poemas que tratam de temas como a escravidão, a injustiça social e a luta pela liberdade. 

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O estilo de Castro Alves também é marcado pela musicalidade e pela emoção. Suas poesias eram frequentemente recitadas em público, acompanhadas por música e aplaudidas entusiasticamente pelo público.

Seus poemas mais conhecidos incluem "Navio Negreiro", "Vozes d'África" e "O Canto do Africano". Em sua breve carreira literária, Castro Alves influenciou muitos escritores brasileiros e se tornou uma figura importante na luta contra a escravidão no país.

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"Navio Negreiro" é uma denúncia veemente do comércio de escravos. Nele, o poeta descreve as condições desumanas a bordo de um navio negreiro e denuncia a crueldade dos traficantes de escravos.

Castro Alves faleceu precocemente, aos 24 anos, de tuberculose. Sua morte foi lamentada em todo o país, e ele foi visto como um mártir da luta contra a escravidão. Além de seus poemas sobre a escravidão, Castro Alves também escreveu sobre temas como a natureza, o amor e a morte.

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Abaixo um trecho marcante de "Navio Negreiro":

"Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus... Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão? Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!"

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Neste trecho, podemos sentir a intensidade e a emoção da poesia de Castro Alves. O poema começa com uma invocação a Deus, pedindo-lhe que testemunhe a crueldade do comércio de escravos. Em seguida, o poeta faz uma pergunta retórica, perguntando se é loucura ou verdade que tanta dor e sofrimento possam existir no mundo. E, por fim, ele se dirige ao mar, aos astros e às tempestades, pedindo-lhes que apaguem o "borrão" da escravidão da face da Terra.

(Artigo escrito com apoio de inteligência artificial). 

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