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Cultura

Rashid ao 247: “O rap é o reflexo mais duro da nossa sociedade”

Um dos expoentes da nova geração do rap nacional, o autor de "Estereótipo" e "Primeira Diss" faz sucesso com públicos distintos - é adorado tanto pela turma da quebrada, de onde vem, quanto pela classe média alta; "A nossa situação política é ridícula, deplorável, um seriado de televisão", diz ele; o artista lembra que "o rap por muito tempo foi machista, homofóbico", mas que ele está "mais para Bob Marley"; Rashid encerrou a entrevista para a TV 247 em grande estilo, numa batalha imaginária com o seu xará, Michel Temer (seu nome de batismo é Michel Dias Costa); assista à íntegra

Um dos expoentes da nova geração do rap nacional, o autor de "Estereótipo" e "Primeira Diss" faz sucesso com públicos distintos - é adorado tanto pela turma da quebrada, de onde vem, quanto pela classe média alta; "A nossa situação política é ridícula, deplorável, um seriado de televisão", diz ele; o artista lembra que "o rap por muito tempo foi machista, homofóbico", mas que ele está "mais para Bob Marley"; Rashid encerrou a entrevista para a TV 247 em grande estilo, numa batalha imaginária com o seu xará, Michel Temer (seu nome de batismo é Michel Dias Costa); assista à íntegra (Foto: Gisele Federicce)
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247 - "O rap é o reflexo mais duro da nossa sociedade. Tudo que as pessoas jogam na gente, a gente devolve como numa tacada de beisebol", afirmou o rapper Rashid, em entrevista exclusiva à TV 247 concedida nesta semana.

"A nossa situação política é ridícula, deplorável, um seriado de televisão. E ainda tem gente que se diz contra a cota nas faculdades. Cota é pouco, é obrigação num país que vive 400 anos de atraso e tem uma dívida enorme com a população negra e parda", comentou o artista.

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Um dos expoentes da nova geração do rap nacional, o autor de "Estereótipo" e "Primeira Diss" faz sucesso com públicos distintos - é adorado tanto pela turma da quebrada, de onde vem, quanto pela classe média alta.

Esse é seu trunfo. "Quando um 'playboy' vai no meu show e se identifica com as minhas letras, mesmo sem vivenciar aquilo tudo, ele começa a se colocar no lugar do outro. A minha missão passa por aí", acredita.

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Mesmo com mais de um milhão de seguidores no Facebook, Rashid evita se posicionar politicamente nas redes sociais. "Outro dia fiz um comentário no Twitter sobre a matança de jovens negros nos morros do Rio, e um seguidor marcou o Bope. 'Olha aí mais um cara pra vocês'. Não é para essa gente que eu quero falar. Eu quero juntar setores da esquerda, que estão muito desunidos. Enquanto isso, o cara que diz 'que vai matar' está solto, livre por aí", critica.

Rashid também rompe estereótipos no próprio rap. "Eu procuro fugir de certos tradicionalismos. O rap por muito tempo foi machista, homofóbico. Eu estou mais para Bob Marley. Vejo o mundo de uma outra forma. Se o Rico Dalasam é um rapper gay, demorou, tamo junto! Também quero lutar para que a mulher tenha mais espaço no rap", defende.

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O rapper encerrou a entrevista para a TV 247 em grande estilo, numa batalha imaginária com o seu xará, Michel Temer (seu nome de batismo é Michel Dias Costa). Não é preciso dizer quem venceu.

Assista, abaixo, à íntegra:

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