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Cultura

Zélia Duncan: “já estamos confinados da verdade há mais de um ano”

“Estamos sob um governo em que a gente não confia, e não sabemos onde segurar”, diz a cantora em entrevista à TV 247, que fala também sobre seu isolamento e o setor cultural durante a pandemia. Assista

Cantora e compositora Zélia Duncan (Foto: Divulgação/GAL OPPIDO)
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247 - A cantora e compositora Zélia Duncan falou à jornalista Regina Zappa, da TV 247, do seu confinamento em casa e de como fica mais difícil quando tentam mascarar a verdade. “Estamos sob um governo em que a gente não confia, e não sabemos onde segurar. Então, o confinamento fica mais difícil ainda. O certo é que já estamos confinados da verdade há mais de um ano, e tentando furar a bolha para chegar aos fatos. Isso deixa a gente mais inseguro, o confinamento fica mais difícil. Tenho uma mãe de 84 anos, um padrasto de 96 e um pai de 89. O pronunciamento do Bolsonaro deixou minha mãe mais insegura porque é uma fala perversa. Ele quer um protagonismo na contramão do bom senso e da humanidade. O que vemos aqui é a ignorância vencendo”.

Zélia diz que o isolamento é uma novidade para ela. “Quem nunca esteve num confinamento não sabe como seu corpo e sua cabeça vão se comportar. O confinamento é misterioso. A gente fica com uma ansiedade pelo que virá: como vou estar daqui a 15 dias, depois desses 12 que passei? Acho que estamos fazendo um aquecimento para um momento mais difícil que ainda vai acontecer.”

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A cantora conta que ia estrear seu show na noite do dia 13. Ela e sua banda estavam passando o som no teatro Rival, e faltavam duas horas para casa abrir quando veio o decreto da quarentena. Tiveram que cancelar o show. “Foi uma frustração imensa. Todo mundo com o corpo quente, olhei para eles e falei: vamos fazer para a rede, vamos como der.” Zélia foi para o camarim, se maquiou, botou o figurino, os músicos botaram suas roupas e fizeram o show inteiro na internet. “Foi ao vivo, é triste, mas muito forte. Fiquei muito feliz. Começamos um movimento que acabou inspirando muitos colegas. Ali comecei meu isolamento. No palco. Mas em contato com as pessoas.”

Inscreva-se na TV 247 e assista à íntegra da entrevista:

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