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Economia

Alckmin: teto de gasto vai zerar investimento público

Um dos apoiadores do golpe parlamentar de 2016, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu sua primeira crítica ao governo de Michel Temer; segundo ele, se a PEC 241, que impõe um teto de gastos ao setor público, for aprovada na forma como vem sendo defendida pelo ministro Henrique Meirelles, o Brasil poderá simplesmente zerar o investimento público e aniquilar qualquer possibilidade futura de expansão do PIB; "Na prática, se não cuidarmos, vai acabar o investimento público e vamos desconhecer o crescimento da economia", disse ele; para Alckmin, a conta cairá nas costas dos estados e municípios; "O governo federal ignora o crescimento na economia. Vai ter problema na Saúde, vai ter que mudar o SUS e vai cair nas costas dos Estados e prefeitos"

Um dos apoiadores do golpe parlamentar de 2016, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu sua primeira crítica ao governo de Michel Temer; segundo ele, se a PEC 241, que impõe um teto de gastos ao setor público, for aprovada na forma como vem sendo defendida pelo ministro Henrique Meirelles, o Brasil poderá simplesmente zerar o investimento público e aniquilar qualquer possibilidade futura de expansão do PIB; "Na prática, se não cuidarmos, vai acabar o investimento público e vamos desconhecer o crescimento da economia", disse ele; para Alckmin, a conta cairá nas costas dos estados e municípios; "O governo federal ignora o crescimento na economia. Vai ter problema na Saúde, vai ter que mudar o SUS e vai cair nas costas dos Estados e prefeitos" (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Um dos apoiadores do golpe parlamentar de 2016, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu sua primeira crítica ao governo de Michel Temer, ao participar de um debate na Bovespa sobre a Proposta de Emenda Constitucional 247, que impõe um teto de gastos ao setor público.

Segundo Alckmin, se a PEC for aprovada na forma como vem sendo defendida pelo ministro Henrique Meirelles, o Brasil poderá simplesmente zerar o investimento público, aniquilando qualquer possibilidade de expansão do PIB.

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"Na prática, se não cuidarmos, vai acabar o investimento público", disse ele. "Se não cuidar, o que é bem intencionado vai virar em algo que vamos desconhecer o crescimento."

Para Alckmin, a conta cairá nas costas dos estados e municípios. "O governo federal ignora o crescimento na economia. Vai ter problema na Saúde, vai ter que mudar o SUS e vai cair nas costas dos Estados e prefeitos."

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Outro governador presente ao debate, Raimundo Colombo, de Santa Catarina, disse que, com a PEC, governos poderão virar simples pagadores de folhas de pagamentos. "Vai cortando, cortando, daqui a pouco não tem mais o que fazer. Eu daria muito mais ênfase para um resolver um problema mais prático, que é a Previdência", afirmou.

De Nova York, o ministro Henrique Meirelles defendeu que os estados reduzam gastos:

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Estados também precisam fazer ajuste e não depender da União, diz Meirelles

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala sobre projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado hoje (31) ao Congresso Nacional (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Meirelles: se o governo socorrer os estados, a  crise econômica pode se agravarArquivo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou hoje (19) que os governos estaduais também precisam fazer ajustes nas despesas públicas e não esperar ajuda da União.

“O problema é quando o governador vê na União a solução do seu problema”, enfatizou o ministro da Fazenda, ao falar sobre o ajuste fiscal na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Para Meirelles, se o governo federal socorrer as unidades da federação, a crise econômica pode se agravar. “Eu não posso agudizar o problema, visando mitigar um efeito do próprio problema. Temos que tomar cuidado para não matar o paciente tentando tratá-lo. Os estados têm que ajustar a despesa, como a União está fazendo”, acrescentou.

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Banco Central

Questionado pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, sobre os planos para os juros e o câmbio, Meirelles defendeu a autonomia do Banco Central. “O Banco Central autônomo é uma questão fundamental. E juros e câmbio é uma questão do Banco Central. Ministro da Fazenda não deve dizer o que o Banco Central deve fazer, principalmente em público”, disse Meirelles, que presidiu a autoridade monetária entre 2003 e 2010.

“Ministro da Fazenda dizendo o que Banco Central deve fazer sobre juros e câmbio sempre atrapalhou muito. Pelo menos essa foi minha experiência lá”, completou arrancando risadas dos empresários que assistiam à palestra.

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Confiança na economia

Meirelles disse ainda que, “claramente”, há uma retomada da confiança da sociedade no desempenho econômico. Segundo o ministro, nos últimos anos, de 2011 a 2016, os indicadores que medem o humor e as perspectivas de empresários e consumidores estiveram em queda contínua, tendência que se inverteu agora. “Os empresários e consumidores têm consciência de que estamos na direção certa”, ressaltou.

Ao defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita a expansão dos gastos públicos às taxas de inflação do ano anterior, Meirelles destacou a importância de medidas com impacto de longo prazo. “A primeira coisa é dar um sinal para a sociedade de que as despesas públicas serão controladas. A segunda é dar um horizonte de previsibilidade. Ajustes de curto prazo tendem a ser malsucedidos.”

Nesse sentido, Meirelles reconheceu que a aprovação da PEC demandará tempo e discussão no Parlamento e com a sociedade. “Não se faz uma reforma constitucional em quatro semanas. É algo em que qualquer parte do mundo demanda um debate intenso.”

O ministro da Fazenda voltou a destacar que o limite para o crescimento de despesas não significa fazer cortes nos investimentos em saúde e educação. “Não há corte em despesa em saúde e educação. Elas terão apenas uma manutenção em termos reais. Não continuaram subindo descontroladamente”, disse Meirelles, lembrando que os recursos destinados a essas áreas serão mantidos nos patamares atuais e reajustados pela inflação ao longo dos próximos anos.

Para Meirelles, as discussões sobre educação precisam passar a focar na gestão do dinheiro disponível, e nãon a destinação de mais recursos para a área. “Nós estamos sabendo que o desempenho é baixo e que o efeito da capacitação dos estudantes não está acontecendo”, afirmou o ministro sobre a qualidade do ensino no país.


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