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Economia

Em meio à crise de Bolsonaro, alta de 17% da carne faz prévia da inflação ser a maior em 4 anos

Em meio à crise que devasta o clã Bolsonaro que paralisa amplas fatias do governo, a inflação ameaça sair do controle. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 1,05% em dezembro, a maior alta em quatro anos. A carne disparou com aumento de 17,71%

Mulher compra carne em açougue em Santo André (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial , subiu 1,05% em dezembro, contra 0,14% em novembro. É a maior alta em quatro anos e acontece em meio à crise que atinge o clã Bolsonaro com acusações de corrupção e envolvimento com milícias.

O resultado foi puxado pela alta nos preços da carne, que subiram 17,71% em dezembro e tiveram o maior impacto individual sobre o índice do mês (0,48 ponto percentual). Os dados foram informados nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Este é o nível mais alto para o indicador desde junho de 2018 (1,11%) e o mais forte para o mês de dezembro desde 2015 (1,18%).

Nos 12 meses até dezembro, o IPCA-15 acumulou alta de 3,91%, ante 2,67% em novembro. Uma forte aceleração era esperada, mas os resultados também ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters de alta de 0,95% no mês e 3,80% em 12 meses, na mediana das projeções.

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Os preços das carnes exerceram o maior peso individual no IPCA-15 de dezembro, com alta de 17,71% e impacto de 0,48 ponto. Com isso o grupo Alimentação e bebidas apresentou a maior variação ao subir 2,59%, de alta de 0,06% em novembro.

Contribuíram ainda para o resultado do grupo, com forte peso no bolso do consumidor, outros itens como o feijão-carioca (20,38%) e as frutas (1,67%).

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Também se destacou o grupo Despesas pessoais, cujos preços aceleraram o avanço a 1,74% em dezembro, de 0,40% antes, com alta de 36,99% dos jogos de azar.

Diante do cenário de inflação fraca, o Banco Central reduziu no início do mês a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto pela quarta vez consecutiva, à nova mínima histórica de 4,5%. Mas indicou cautela em relação aos juros dali para frente em meio a uma retomada econômica com mais ímpeto

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Contratos de juros futuros projetavam na quarta-fira elevação perto de 1 ponto percentual da Selic ao longo de 2020.

O BC também passou a ver menos riscos baixistas para a inflação, ao passo que elevou suas projeções para o IPCA neste ano, deixando-o mais perto da meta oficial.

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