Alta dos juros americanos é mais uma ameaça ao pós-Carnaval de Temer
"O anúncio de Trump de que vai elevar em 9% os gastos militares deu pistas de que os cortes no Orçamento do republicano não serão tão grandes como se imaginou, porque o Orçamento da Defesa é um nos maiores itens de despesas do Governo dos EUA e, mesmo desmontando o Obamacare, este processo deverá ser lento", aponta Fernando Brito, editor do Tijolaço, que prevê alta dos juros americanos, com impacto negativo no Brasil
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço
O mercado norte-americano de juros fechou ontem – lá não tem feriado de Carnaval – em forte alta.
O anúncio de Trump de que vai elevar em 9% os gastos militares deu pistas de que os cortes no Orçamento do republicano não serão tão grandes como se imaginou, porque o Orçamento da Defesa é um nos maiores itens de despesas do Governo dos EUA e, mesmo desmontando o Obamacare, este processo deverá ser lento.
Tão importante quanto isso foram as declarações de Robert Kaplan, um dos que têm direito a voto no Federal Open Market Committee, o FOMC, órgão do Federal Reserve, – o BC deles – que fixa a taxa de juros dos títulos do Tesouro Americano.
Kaplan comentou a possibilidade de aumentar os juros na próxima reunião do FOMC, dias 14 e 15 de março, dizendo é é mais seguro subir juros antes do que depois da hora exata.
Claro que não se espera uma alta muito forte, mas ainda assim impactará o mercado financeiro no Brasil, ainda mais que a taxa de câmbio está apreciada (o real valorizado frente ao dólar) e com pouca “gordura” para queimar.
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