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Economia

Barbosa, ex-ministro de Dilma: economia dava sinais de recuperação antes do golpe. Erros de Temer impediram retomada veloz

"Temer oportunisticamente criou um teto para seus sucessores”, afirma o ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa

Nelson Barbosa, Dilma Rousseff e Michel Temer (Foto: Reuters | PR | Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa afirma, em sua coluna na Folha de S. Paulo desta sexta-feira (7), que a economia brasileira dava sinais de recuperação em meados de 2016, antes que a então presidente eleita fosse alvo de um golpe que a tirou do poder.” De fato, houve o frenesi ‘é só tirar a Dilma que a economia melhora", mas essa visão foi rapidamente desmentida pela realidade”, ressalta. 

“Poucas semanas depois do golpe parlamentar, Temer perdeu seu ministro do Planejamento no episódio da ligação "com Supremo, com tudo". Após a saída de Romero Jucá, a nova equipe econômica foi dominada pelo fiscalismo de planilha de assessor parlamentar sem experiência de governo, e isso comprometeu a recuperação da renda e do emprego”, escreve o ex-ministro. 

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Ainda segundo Brabosa, “para se diferenciar do teto de gasto proposto por Dilma, que admitia crescimento real da despesa, protegia o investimento e tinha prazo de quatro anos, o "dreadteam" Temer produziu uma aberração: congelamento da maior parte da despesa primária da União, por 20 anos, no valor real de 2016. Devido à correta expansão do gasto no final de 2016, o valor inicial do teto Temer foi folgado. O limite de despesa só se tornaria mais estrito a partir de 2019, ou seja, Temer oportunisticamente criou um teto para seus sucessores”.

Barbosa observa, ainda, que “os criadores do teto Temer disseram que, ao "explicitar o conflito orçamentário", o limite de despesa forçaria o Congresso a fazer reformas fiscais estruturais. Os eventos desde então mostraram quem estava certo. O teto de Temer de gasto adiou a reforma da Previdência, de 2016 para 2019, e gerou uma série de emendas constitucionais ‘fura-teto’, interditando o debate de questões mais relevantes, como a reforma tributária”.

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