Boletim Focus do BC; 19ª redução na estimativa de crescimento; país mergulha na recessão
Crise e a falta de perspectiva da política econômica do governo Jair Bolsonaro voltaram a derrubar as expectativas do mercado financeiro sobre o crescimento da economia de 0,85% para 0,82%, na 19ª redução consecutiva. As seguidas revisões para baixo, associadas aos cortes nas estimativas efetuados pelo próprio governo, além dos mais de 40 mi de desempregados e subutilizados, reacendem o temor de que o país entre oficialmente em uma recessão brutal
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247 - A crise e a falta de perspectiva da política econômica do governo Jair Bolsonaro voltaram a derrubar as expectativas do mercado financeiro sobre o crescimento da economia. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central (BC), a projeção para a PIB deste ano caiu de 0,85% para 0,82%, na 19ª redução consecutiva. As seguidas revisões para baixo por parte de mercado e os cortes nas estimativas efetuados pelo próprio governo reacendem o temor de que o país entre oficialmente em uma recessao brutal
Em março, o governo já havia cortado projeção de 2,5%, para 2,2% e em maio reviu o indicador novamente para baixo 1,6%. No primeiro trimestre, a economia já havia encolhido 0,2% em relação ao trimestre anterior, no primeiro resultado negativo trimestral desde o quarto trimestre de 2016 (-0,6%), o que indica que o país está à beira de uma recessão.
A falta de perspectiva junta-se à triste realidade que em seis meses do atual governo o desemprego alcançou 13 milhões trabalhadores e o desalento outros 5 milhões. A subutilização também é verificada junto a outros 28 milhões de pessoas, o que eleva o temor em relação ao futuro e derruba as previsões sobre a retomada da economia.
Para 2020, a expectativa em relação ao PIB é que a economia tenha uma expansão de 2,20%, mesmo índice registrado na semana passada. O mercado, porém, manteve estável a estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 3,80% este ano. A meta inflacionária para este exercício, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75.
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