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Economia

Bolsonaro admite pela primeira vez prorrogação do auxílio emergencial

"Eu acho que vai ter. Vai ter uma prorrogação", afirmou Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (8), durante entrevista ao programa de José Luiz Datena. Hipótese que tem ganhado força é de um pagamento de R$ 200

(Foto: Divulgação)
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Sputnik Brasil - O presidente Jair Bolsonaro disse pela primeira vez desde o fim do benefício que o auxílio poderá ser prorrogado em 2021. 

O pagamento da bolsa foi encerrado em dezembro do ano passado, à época no valor de R$ 300. Inicialmente, o valor do benefício era de R$ 600, mas, após ser estendido até o final do ano, a quantia foi reduzida pela metade. 

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"Eu acho que vai ter. Vai ter uma prorrogação. Foram cinco meses de 600 reais e quatro meses de 300. O endividamento chegou na casa dos 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal", disse Bolsonaro em entrevista à TV Band nesta segunda-feira (8).

Valor indefinido

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Apesar da declaração, o presidente não mencionou de quanto será o valor e nem quando seria concedido. A hipótese que tem ganhado força, no entanto, é de um pagamento de R$ 200, mesmo valor que o governo queria dar no início da pandemia, mas que aumentou após pressão do Congresso. 

Bolsonaro disse ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha com a possibilidade de reativar o auxílio caso a economia siga em baixa, como vem ocorrendo

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O benefício foi criada para ajudar desempregos e trabalhadores informais durante a pandemia da COVID-19. Os números de casos e mortes por coronavírus, após apresentarem tendência de estabilização e leve queda no ano passado, voltaram a subir. 

"O Paulo Guedes tem dito, se a pandemia continuar e a economia não pegar, vamos discutir para ontem a prorrogação do auxílio emergencial", disse o presidente. 

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Ajuste fiscal

Apesar de admitir a prorrogação, Bolsonaro afirmou que a prorrogação do benefício poderia causar problemas fiscais. 

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"Você pode ver, foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300, o endividamento chegou na casa dos R$ 300 bilhões, isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal", disse. "Os brasileiros estão com dificuldade? Sim. Mas mais um endividamento? Se eu não fizer com responsabilidade, sobe a desconfiança no mercado, sobe o preço do dólar, sobe o preço de combustível? É uma bola de neve. Não é só 'vou fazer'. Se fosse, o ideal seria dar R$ 10 mil para cada um até esse vírus sair", completou. 

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