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Economia

Bolsonaro tenta enganar novamente eleitores ao anunciar ações legais contra a Petrobrás

Jair Bolsonaro não mudou a política de preços da empresa, que causou a disparada do gás, da gasolina e do diesel, porque não quis

Bolsonaro e frentista abastecendo veículo (Foto: Reuters)
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247 – Jair Bolsonaro, que já demitiu presidentes da Petrobrás e até um ministro de Minas e Energia para tentar transmitir aos eleitores a ideia de que não concorda com a disparada nos preços do gás, da gasolina e do diesel, lançou mais um factoide, em sua live, ao dizer que estuda medidas legais contra a estatal. Até agora, Bolsonaro não alterou a política de combustíveis, implantada após o golpe de estado de 2016, porque não quis e é, portanto, o principal responsável pela disparada da inflação no Brasil. Saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro cobrou nesta quinta-feira responsabilidade social da Petrobras, após criticar o que considera "lucros absurdos" da empresa, e indicou que adotará iniciativas por "vias legais" para conter a alta dos preços dos combustíveis, ressalvado que não será uma "interferência".

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"Estamos buscando maneiras legais para fazer com que a Petrobras cumpra com o seu papel social, definido na Constituição e também em leis. Não podemos estar subordinados a decisões do conselho, que está abaixo obviamente das leis e da Constituição", disse Bolsonaro em uma transmissão nas redes sociais.

"Não haverá interferência na Petrobras a não ser pelas vias legais, ou seja, ações judiciais e também junto à Advocacia-Geral da União (AGU) para que um parecer vinculante a isso também passe a valer", acrescentou.

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Para o presidente, é "inadmissível o lucro abusivo" que a Petrobras tem, bem como o descumprimento de leis -- embora ele não tenha sido explícito sobre qual lei estaria sendo descumprida pela empresa.

Procurada, a Petrobras não respondeu de imediato a pedido de comentário.

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Na transmissão, feita em cima de um caminhão após um evento público no interior paulista, Bolsonaro afirmou que a alta do preço da gasolina se deve "em grande parte" à própria Petrobras. Segundo ele, parece que a estatal "não quer cumprir o seu papel social como prevê a nossa Constituição".

"Então, em um momento como esse, o lucro da Petrobras está na casa dos 30%, o dobro das maiores petrolíferas do mundo", afirmou. "Eles baixaram a sua margem de lucro tendo em vista a questão da guerra da Ucrânia e do pós-pandemia. Apenas a Petrobras está faturando cada vez mais em cima do sofrimento do povo brasileiro".

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Na véspera, o presidente trocou o titular do Ministério das Minas e Energia, exonerando Bento Albuquerque e colocando no lugar Adolfo Sachsida. O presidente também mudou no mês passado o comando da estatal.

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