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Economia

Brasil perdeu 1,2 milhão de empregos com carteira assinada no 1º semestre, pior resultado desde 2010

Brasil perdeu 1.198.363 postos de trabalho no acumulado do primeiro semestre, na performance mais fraca para o período da série iniciada em 2010 e disponibilizada pelo Ministério da Economia. Em junho foram encerradas 91.032 vagas, pior resultado para o mês desde 2016

(Foto: Reuters)
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Marcela Ayres, Reuters - O Brasil fechou 10.984 vagas formais de trabalho em junho, numa piora na comparação com a abertura de 48.436 postos em igual mês do ano passado, mas desacelerando o ritmo de perdas frente aos meses anteriores, quando o impacto da crise do coronavírus afetou frontalmente as estatísticas.

Este foi o pior junho do Caged desde 2016, quando houve encerramento de 91.032 vagas.

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A maior perda foi registrada no setor de serviços, com fechamento de 44.891 postos em junho. Comércio e indústria também registraram desempenhos negativos, com encerramento de 16.646 e 3.545 vagas, respectivamente.

Já a agricultura abriu 36.836 empregos formais, ao passo que na construção o número ficou no azul em 17.270 vagas.

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Em 2020, os dados também vieram negativos em março (-259.917), abril (-918.286) e maio (-350.303), na esteira da paralisia econômica vivida pelo país com as medidas de isolamento social adotadas para frear a contaminação pelo Covid-19.

“Frente a tudo isso que passamos, o número (de junho) é absolutamente positivo”, afirmou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

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No acumulado do primeiro semestre, foram fechados 1.198.363 postos, na série com ajustes, na performance mais fraca para o período da série iniciada em 2010 disponibilizada pelo Ministério da Economia. No mesmo período de 2019, foram abertas 408.500 vagas.

Em coletiva virtual de imprensa, Bianco defendeu nesta terça-feira que o desempenho do emprego formal em junho sinaliza uma melhora da economia.

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Ele afirmou ainda que os números do Caged já demonstram “claramente” que a recuperação em V no pós-crise é “muito possível”, dado que o mercado de trabalho já está reagindo.

Bianco também frisou a importância do Bem, benefício pago pelo governo aos que têm redução de jornada ou contrato de trabalho suspenso, para preservação dos empregos, ressaltando que já foram feitos até o momento cerca de 15 milhões de acordos.

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Destes, 1,5 milhão de novos acordos foram celebrados após a edição do decreto que autorizou a prorrogação da medida.

Já considerando o novo prazo de vigência, Bianco afirmou que a expectativa é que o custo fiscal do Bem fique por volta dos 51 bilhões de reais originalmente estimados.

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Por ora, a equipe econômica não trabalha com nova perspectiva de alongá-lo, embora esteja aberta a repensar o assunto caso haja necessidade, acrescentou ele.

Bianco também disse ter expectativas “muito positivas” para os dados de julho do Caged e apontou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, lançará “nos próximos dias” medidas para geração de empregos no pós-crise.

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