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Economia

Chefe do BB não fala com seu maior acionista

Ministro Mantega tenta estancar a crise entre o Banco do Brasil e a Previ, mas fracassa; Aldemir Bendine (dir.), do BB, diz que no h hiptese de estender a mo a Ricardo Flores (esq.); crise comeou porque Flores, sucessor de Srgio Rosa (centro), no nomeou Bendine para a Vale

Chefe do BB não fala com seu maior acionista (Foto: Divulgação)
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247 – O Banco do Brasil é o maior banco brasileiro. A Previ, que cuida das aposentadorias dos funcionários do Banco do Brasil, é o maior fundo de pensão do Brasil e também o principal acionista individual do BB. Tanto o presidente do BB como da Previ, direta ou indiretamente, estão vinculados ao Ministério da Fazenda. Seria mais do que natural, portanto, que os dois se encontrassem, se este pedido partisse da Fazenda. Mas não foi isto o que aconteceu. O presidente do BB, Aldemir Bendine, se nega a estender a mão ao presidente da Previ, Ricardo Flores. A informação está na Folha de S. Paulo deste sábado, que, nesta semana, mergulhou na profunda crise do BB. Uma crise que vem sendo noticiada em primeira mão e com exclusividade pelo 247.

Tudo começou quando, no início do governo Dilma, Flores não chancelou a ida de Bendine para o comando da Vale. Para saber mais a respeito, leia a reportagem “Guerra atômica no BB”. Em seguida, a direção atual do banco amplificou a guerra ao demitir o vice-presidente Allan Toledo e ao promover a dança de cadeiras em 13 diretorias.

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Embora a guerra aparente ser entre Aldemir Bendine e Ricardo Flores, o principal personagem deste conflito é o executivo Ricardo Oliveira, verdadeira eminência parda do Banco do Brasil. Vice-presidente da área de governo do BB, ele é próximo a duas forças do PT: Gilberto Carvalho e Delúbio Soares. Oliveira foi quem conseguiu nomear os dois últimos presidentes do BB: Lima Neto e Aldemir Bendine. E é ele quem tem alimentado a guerra entre o banco e a Previ. Para saber mais a respeito, leia a reportagem “Há uma guerra no BB e seu nome é Ricardo Oliveira”.

O clima é praticamente insustentável e, em breve, a presidente Dilma Rousseff pode ser forçada a entrar em ação. Hoje, é bastante provável que haja mudanças no comando de instituições que estão entre os principais vetores da economia brasileira.

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