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Economia

Com Temer naufragando, setor de serviços volta a cair em maio

Atividade do setor de serviços voltou a apresentar contração em maio, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) recuando a 49,2, ante 50,3 em abril, em um cenário econômico mais difícil e com a demanda contida; "É decepcionante ver o setor de serviços do Brasil de volta ao vermelho em maio, depois de ter mostrado sinais de melhora da sua pior recessão em abril", disse Pollyanna De Lima, economista da IHS Markit e autora do relatório

Atividade do setor de serviços voltou a apresentar contração em maio, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) recuando a 49,2, ante 50,3 em abril, em um cenário econômico mais difícil e com a demanda contida; "É decepcionante ver o setor de serviços do Brasil de volta ao vermelho em maio, depois de ter mostrado sinais de melhora da sua pior recessão em abril", disse Pollyanna De Lima, economista da IHS Markit e autora do relatório (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - A atividade do setor de serviços voltou a apresentar contração em maio, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) recuando a 49,2, ante 50,3 em abril, em um cenário econômico mais difícil e com a demanda contida, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

A queda na atividade ocorre depois de o PMI ter apontado expansão em abril, acima de 50 pontos, que separa crescimento de contração, pela primeira vez desde fevereiro de 2015.

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"É decepcionante ver o setor de serviços do Brasil de volta ao vermelho em maio, depois de ter mostrado sinais de melhora da sua pior recessão em abril", disse Pollyanna De Lima, economista da IHS Markit e autora do relatório.

Em maio, houve contração na atividade em quatro dos seis setores monitorados pelo levantamento, com o setor de Hotéis e Restaurantes liderando a desaceleração.

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Os setores de Correios e Telecomunicações e Intermediação Financeira foram os únicos a registrar avanço da produção de maio.

A pesquisa apurou que o volume de novos negócios até cresceu, pelo quarto mês seguido, mas a uma taxa mais lenta. O avanço mais tímido pode ser explicado pela incerteza política, pelas pressões competitivas e pelo cenário econômico desafiador.

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A menor produção também levou ao declínio adicional de empregos, já que as empresas foram obrigadas a reduzir custos operacionais. Segundo a pesquisa, 14 por cento dos entrevistados indicaram um declínio no número de funcionários, e apenas 7 por cento relataram crescimento na quantidade de empregados.

O nível de confiança dos entrevistados permaneceu abaixo da média de longo prazo, mas cresceu na comparação anual. Quase metade dos empresários relatou grau de sentimento positivo, diante dos planos de reestruturação e com a expectativa de melhores condições econômica e política.

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A piora do PMI de serviços veio na contramão da pesquisa industrial, que mostrou alta para 52 em maio, ante 50,1 de abril. Dessa forma, o PMI Composto do Brasil permaneceu em 50,4 em maio.

(Por Luiz Guilherme Gerbelli)

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