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Economia

Consumidor irá pagar pelo descontrole energético do governo Bolsonaro até 2025

"Vamos pagar pela energia a prazo, tanto a que consumimos como a que não consumimos”, afirma a diretora do Instituto Ilumina, Clarice Ferraz

Linhas de transmissão de energia (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
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247 - A população brasileira irá pagar a conta de energia elétrica resultante da crise hídrica agravada pela inércia do governo Jair Bolsonaro até o ano de 2025. De acordo com especialistas ouvidos pelo O Globo, a previsão é que a tarifa fique até 10% mais cara este ano e, também, no próximo exercício. Além da geração mais em função do acionamento das termelétricas, a alta do dólar e dos crescentes aumentos da cotação internacional do petróleo associados à escalada da inflação também contribuem para os reajustes tarifários. 

A diretora do Instituto Ilumina, Clarice Ferraz, ressaltou que a crise começou em 2020 em função da queda no consumo decorrente da pandemia que resultou em perdas de R$ 16,1 bilhões para as distribuidoras. O valor, parcelado em 60 anos, será pago pelos consumidores. “O problema se agravou quando a economia começou a se recuperar, com o maior consumo de energia e chuvas abaixo da média. Demoramos para ligar as termelétricas e gastamos a água dos reservatórios. Agora, a situação se agravou a tal ponto que nem as termelétricas podem trazer uma situação confortável. Vamos pagar pela energia a prazo, tanto a que consumimos como a que não consumimos”, disse.

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 Um outro ponto que irá pesar no bolso da população é o regime de bandeiras tarifárias. A sobretaxa incide a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos, aumentou 241% em quatro meses e irá vigorar até abril de 2022. “Vamos terminar 2021 com déficit de R$ 5 bilhões na conta das bandeiras tarifárias e isso será transformado em aumento de tarifa no próximo ano. Somente para cobrir os custos específicos devemos levar mais dois anos. Quanto mais tempo se demora para mitigar a crise, mais ela se aprofunda e mais radicais deverão ser as medidas em caso de necessidade de racionamento”, destacou a especialista. 

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