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Economia

Contratações para o Natal caem ao nível de 2006

O Natal deste ano deve ter um gosto amargo para a economia, registrando o menor número de empregados temporários desde 2006; estimativas apontam para a contratação de 101 mil empregados temporários em todo o Brasil, uma queda de 3% em relação a 2015; motivo da retração é a falta de confiança na demanda, segundo especialistas; números são da Federação Nacional das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário (Fenaserhtt)

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247 - O Natal deste ano deve ter um gosto amargo para a economia, registrando o menor número de empregados temporários desde 2006. A época deve gerar a contratação de 101 mil empregados temporários em todo o Brasil, uma queda de 3% em relação a 2005. Os números são da Federação Nacional das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário (Fenaserhtt) e divulgados em reportagem de O Globo.

"O motivo da retração é a falta de confiança na demanda. Uma outra pesquisa sobre contratação de temporários feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), comprova: três em cada dez empresários (31,4%) acreditam que as vendas serão piores do que no ano passado.

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O empresário Antoninho Luiz Lencioni, dono da indústria Só Natal, que fabrica enfeites natalinos desde 1976, diz que o ritmo de pedidos deste ano foi tão lento que ele contratou só dois temporários, contra a média de 20 dos últimos anos. A indústria tem 40 funcionários fixos na linha de produção.

— Historicamente, entramos outubro já com os pedidos fechados. Este ano as coisas estão muito fracas e não dá para contratar pessoal sem a garantia de ter boa demanda — afirmou.

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Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o retrato vivido por Lencioni é similar ao da maioria dos empresários. Segundo a economista, este é um momento de cautela em que não há a possibilidade de se correr o risco de contratar pessoas extras sem a garantia do aumento da demanda.

Apesar da retração de 3% no número total de contratados, Vander Morales, presidente da Fenaserhtt, salienta que a variação é pequena e, diante da conjuntura econômica ruim enfrentada pelos empresários ao longo do ano, o número é relativamente bom. Ainda de acordo com a pesquisa do SPC e da CNDL, 22,9% dos empresários estão otimistas com as vendas deste Natal, enquanto 35,6% acreditam que o volume vendido será o mesmo do ano passado."

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