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Economia

Credores dizem que Venezuela e PDVSA entraram em 'default'

Comitê da Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA, na sigla em inglês) disse que a Venezuela e a estatal PDVSA deixaram de pagar uma dívida e aprovou por unanimidade que houve um "evento de crédito" ao avaliar de maneira combinada as consultas feitas por credores nas últimas semanas, uma vez que não receberam no prazo estabelecido os pagamentos de juros e de capital de papéis emitidos pelo país e pela petroleira; decisão, entretanto, não teria grande impacto sobre os bônus emitidos pela Venezuela e sua petroleira que estão em circulação e alcançam US$ 60 bilhões

Logo da estatal de petróleo venezuelana PDVSA, é vista em Caracas 16/11/2017 REUTERS/Marco Bello (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Um comitê da Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA, na sigla em inglês) disse na quinta-feira que o governo da Venezuela e a estatal PDVSA deixaram de pagar uma dívida, afirmou o grupo em seu site.

Logo da estatal de petróleo venezuelana PDVSA, é vista em Caracas 16/11/2017 REUTERS/Marco Bello
O comitê aprovou por unanimidade que houve um "evento de crédito" ao avaliar de maneira combinada as consultas feitas por credores nas últimas semanas, uma vez que não receberam no prazo estabelecido os pagamentos de juros e de capital de papéis emitidos pelo país e pela empresa petroleira.

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A decisão do comitê permite ativar a cobrança dos Credits Default Swaps da PDVSA e da Venezuela.

Os contratos que os investidores comprar para se proteger na possibilidade de que um emissor não cumpra ou reestruture sua dívida alcançam um valor líquido de cerca de 250 milhões de dólares no caso da PDVSA, segundo a empresa DTCC. No caso do país, o valor chega a 1,3 bilhão de dólares.

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A decisão, entretanto, não teria grande impacto sobre os bônus emitidos pela Venezuela e sua petroleira que estão em circulação e alcançam 60 bilhões de dólares, indicaram analistas.

Uma vez que as autoridades do governo e da PDVSA informaram durante a semana que iniciaram as transferências para cumprir com as obrigações pendentes, não há grande incentivo para que os detentores desses títulos reclamem um default.

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Entretanto, autoridades venezuelanos não precisaram o momento que essas transações serão concretizadas.

"Se o governo seguir pagando, ainda que atrasado, não creio que haverá muito impacto para os detentores de bônus", disse o diretor de investimento da RVX Asset Management Ray Zucaro.

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