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Economia

Criador do termo Brics diz 'não saber como estar perto de Trump ajudou Bolsonaro ou o Brasil'

Para Jim O’Neill, economista britânico e criador do termo Brics, o Brasil deveria desenvolver políticas permanentes ao invés de se alinhar aos interesses de outros países.“ Não está claro para mim, de forma alguma, como estar supostamente próximo a Trump ajudou Bolsonaro ou o Brasil”, disse

(Foto: Divulgação)
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247 - O economista britânico Jim O’Neill, ex-executivo do banco Goldman Sachs e criador do termo Brics (bloco econômico com elevado potencial de crescimento formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul afirmou que o alinhamento de Jair Bolsonaro aos interesses da política externa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não resultaram em vantagens para o Brasil. “Não está claro para mim, de forma alguma, como estar supostamente próximo a Trump ajudou Bolsonaro ou o Brasil”, disse O’Neil em entrevista ao broadcast do jornal O Estado de S. Paulo

Para ele, “o Brasil deve fazer as coisas para se ajudar e não camuflar sua posição, escolhendo lados com outros países. Em última análise, esses relacionamentos não oferecem benefícios duráveis, principalmente em relação a fazer políticas corretas dentro de casa. Não está claro para mim de forma alguma como estar supostamente próximo a Trump ajudou Bolsonaro ou o Brasil. O Brasil precisa ser mais maduro e seguir políticas econômicas que reduzam sua dependência excessiva dos preços e da indústria de commodities”.

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O’Neill, que atualmente preside a think tank Chatam House, também disse considerar que a possibilidade de Trump ser reeleito pode não ser “tão positiva” para o mundo em função de sua  “posição negativa em relação ao engajamento global”. 

“Ele tem sido tão disruptivo em relação à governança normal dos EUA, que é difícil classificá-lo ou tentar antever as consequências da eleição. Por causa da sua posição negativa em relação ao engajamento global sob vários aspectos e a sua posição sobre a China, acho que uma vitória de (Joe) Biden poderia ser considerada uma boa nova para o mundo ou, mais especificamente, como o seu engajamento no mundo poderia ser bom para a economia global. A reeleição de Trump não seria tão positiva”, disse. 

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Ainda segundo ele, a corrida por uma vacina contra o coronavírus é mais urgente para os países que integram o grupo do Brics do que o resultado da eleição presidencial dos EUA. “Isso é especialmente verdadeiro para o Brics, até porque dois de seus membros, o Brasil e a Índia, tiveram problemas com o controle de infecções. Assim, uma vacina seria crucial para esses países em particular e, claro, para todo o mundo”, afirmou.

 

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