CVM mira uso de pesquisa eleitoral por bancos
Comissão apura possibilidade de vazamento dos resultados pelos investidores, ou contratação de pesquisas privadas para monitorar os candidatos na véspera de um levantamento público e, assim, antecipar movimentações do mercado; nos últimos meses, a Bolsa passou a "comprar" nova queda de Dilma, influenciada pelas ações de estatais; movimento lembra o visto em 2002, na campanha que elegeu Lula à Presidência pela primeira vez
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247 – A reação antes da hora do mercado financeiro a rumores sobre as pesquisas das eleições de 2014 virou alvo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A comissão apura possibilidade de vazamento dos resultados pelos investidores, para compra ou venda de ativos, o que é considerado passível de punição por informação privilegiada.
Outra hipótese considerada é a contratação de pesquisas privadas para monitorar os candidatos na véspera de um levantamento público e, assim, antecipar movimentações do mercado.
Nos últimos meses, a Bolsa passou a "comprar" nova queda de Dilma, influenciada pelas ações de estatais. O movimento lembra o visto em 2002, na campanha que elegeu Lula à Presidência pela primeira vez.
Em pesquisa Ibope realizada no dia 22 de maio, a presidente Dilma Rousseff venceria a eleição em primeiro turno. Diferentemente das pesquisas Datafolha e Sensus, que apontaram segundo turno, o levantamento do instituto mostra a candidata do PT com 40% das intenções de voto, contra 20% do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, e 11% de Eduardo Campos, do PSB.
As sanções previstas por lei vão desde advertência até proibição de atuar no mercado financeiro. Já a divulgação de levantamentos sem registro é passível de multa de R$ 53,2 mil a R$ 106,4 mil.
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