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Economia

Dólar dispara e ações da Petrobrás desabam após mudança na empresa

A demissão do presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, por Jair Bolsonaro, provocou, como se esperava, a queda abrupta das ações da empresa e a disparada do dólar. Isso porque a gestão atual vinha privilegiando interesses dos acionistas privados e cobrando preços abusivos da sociedade brasileira

Ibovespa (Foto: REUTERS-Amanda Perobelli)
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247 - As ações da Petrobrás caem mais de 19%, com a ação PETR3 em baixa de 19,48%, a R$ 21,85, na primeira hora de pregão. Os ativos PETR4 tinham baixa de 18,88%, a R$ 22,20. 

Por volta das 11h (de Brasília), o dólar subia 2,61%, vendido a R$ 5,526. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, operava em forte queda. No mesmo horário, o índice tinha desvalorização de 4,8%, a 112.744,34 pontos.

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Leia abaixo a matéria do Infomoney:

SÃO PAULO – O Ibovespa opera em forte queda nesta segunda-feira (22) em meio à incerteza gerada pela decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o comando da Petrobras (PETR3; PETR4) por conta do reajuste de preços nos combustíveis. O general Joaquim Silva e Luna foi indicado para substituir o economista Roberto Castello Branco na presidência da estatal.

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Ontem, a XP rebaixou a recomendação das ações da Petrobras de neutro para “venda” revisando, ao mesmo tempo, o preço-alvo do papel para R$ 24,00, de R$ 32,00: “não há mais como defender”, apontam os analistas.

“Embora não possamos tecer conclusões preliminares se a política de preços da Petrobras mudará sob uma eventual gestão do Sr. Silva e Luna, o que importa é a mensagem que está sendo transmitida ao mercado: está se tornando cada vez mais difícil do ponto de vista político para a Petrobras implementar uma política em que os preços dos combustíveis variam de acordo com as variações dos preços do câmbio e do barril de petróleo (principalmente no caso do diesel, dadas as pressões da categoria dos caminhoneiros)”, disseram os analistas da XP.

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Investidores não sabem ainda qual é a extensão da guinada intervencionista do governo, eleito sob uma pauta liberal capitaneada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, as perspectivas não são muito otimistas, principalmente depois de Bolsonaro dizer a apoiadores que também agirá na energia elétrica. “Vamos meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”, afirmou, algo que deve pressionar as ações da Eletrobras (ELET3; ELET6).

De acordo com reportagem publicada no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo, o presidente pressiona as equipes econômica e de energia por medidas para baixar a conta de luz. A ideia é usar R$ 70 bilhões de um fundo setorial e tributos federais para reduzir as tarifas, em um movimento atento para a disputa pela reeleição em 2022, segundo o jornal.

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