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Economia

Dólar sobe após Guedes voltar a falar em “novo normal” da economia

Pré-market mostra perdas diante da cautela global e de novas declarações do ministro da Economia sobre câmbio

Nosso Hitler não é propriamente Bolsonaro, como diz o Estadão, mas o Guedes. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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Infomoney - O Ibovespa Futuro abre entre perdas e ganhos nesta segunda-feira (20) após o índice à vista ter subido mais de 2% na semana passada. Por aqui, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse novamente que o dólar alto e os juros baixos são o novo normal e que as reformas serão aprofundadas este ano. Guedes destacou ainda que o governo irá entregar sua proposta de reforma Tributária na Comissão Mista do Congresso.

Já lá fora, os investidores esperam por uma nova bateria de resultados desta semana e os desdobramentos do Fórum Econômico Mundial de Davos, o que também impacta as ações europeias.

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Hoje é dia do feriado de Martin Luther King (com as bolsas fechadas e, portanto, a liquidez deve ser reduzida também na B3) nos Estados Unidos e o presidente americano Donald Trump afirmou que os produtores agrícolas do país podem ficar tranquilos que o acordo comercial com a China levará a grandes compras de produtos dos EUA.

Às 9h28 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em fevereiro cai 0,29% a 118.465 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tinha alta de 0,34% a R$ 4,179.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem alta de 3 pontos-base a 5,08%, o DI para janeiro de 2023 registra ganhos de 3 pontos-base a 5,67% e o DI para janeiro de 2025 avança 2 pontos-base a 6,38%.

Entre os indicadores, o Relatório Focus do Banco Central mostrou uma revisão para cima nas projeções do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, saindo de 2,3% para 2,31%. Para 2021 manteve-se estável em 2,5% a previsão do PIB.

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Acerca do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa caiu de 3,58% para 3,56% em 2020 e ficou estável em 3,75% em 2021.

O câmbio foi elevado de R$ 4,04 para R$ 4,05 em 2020 e manteve-se em R$ 4,00 em 2021. Enquanto isso, a Selic foi mantida em 4,5% para 2020 e em 6,25% para 2021.

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Dados da Alemanha

Entre os destaques da agenda econômica, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 0,1% em dezembro de 2019 ante novembro, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas do país, a Destatis.

Na comparação anual, porém, o PPI alemão teve queda de 0,2% em dezembro. Excluindo-se custos de energia, que podem mostrar volatilidade, o PPI alemão avançou 0,2% em dezembro ante o mês anterior e registrou acréscimo de 0,4% no confronto anual. No ano passado, o PPI da Alemanha teve aumento médio de 1,1% em relação a 2018, informou a Destatis.

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Guedes em Davos

Paulo Guedes, ministro da Economia, e sua equipe participam em Davos, na Suíça, do Fórum Econômico Mundial. A missão será mostrar que o Brasil mudou de cara em 2019, saindo do que classificou de “abismo fiscal” para um período de recuperação econômica, com inflação e juros baixo. Nesse cenário, “vender” o Brasil como o melhor destino no mundo para investimentos ganhou relevância.

Além de Davos, Guedes deve reforçar sua agenda internacional nos próximos meses, o que não aconteceu no ano passado quando ele cancelou muitas viagens e não aceitou convites para sair do País.

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Para atrair o olhar dos estrangeiros, a equipe econômica pretende explorar também a perspectiva de acelerar a sua entrada como membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), depois do apoio dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à candidatura brasileira.

Um ano após a sua primeira participação no fórum, o ministro vai levar a mensagem de que o Brasil aprofundará as reformas em 2020, está corrigindo erros e começou a entregar a agenda de medidas prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ainda sobre o ministro, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, do Poder360, Guedes voltou a dizer que o dólar alto e os juros baixos são o “novo normal” e que o país vai aprofundar as reformas este ano. O Ministério da Economia projeta expansão de 2,4% do PIB em 2020, mas Guedes disse que, com reformas, em 2020, o Brasil pode estar crescendo 4% ao ano. Contudo, as expectativas para o crescimento podem ser abaladas em caso de descontinuidade das mudanças.

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