Economia de Temer teria Febraban e chefe do Itaú
Os nomes mais fortes para a área econômica de um eventual governo Michel Temer são ligados ao setor financeiro; Murilo Portugal, atual presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), já foi sondado para assumir a Fazenda; na outra posição-chave, Ilan Goldfajn, atual economista-chefe do Itaú, assumiria o Banco Central; Portugal já foi secretário do Tesouro Nacional e é defensor de um forte ajuste fiscal; Goldfajn já foi diretor do BC e é adepto de políticas monetárias também restritivas; escolhas buscariam a "confiança do mercado", mas podem aprofundar recessão
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247 – Os nomes que despontam hoje como favoritos para assumir as duas principais funções da área econômica num eventual governo Michel Temer são ligados ao setor financeiro.
Para a Fazenda, já foi sondado o executivo Murilo Portugal, atual presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ex-secretário do Tesouro Nacional, Portugal é defensor de um forte ajuste fiscal.
Seu nome cresceu depois que Armínio Fraga, "ex-futuro-ministro" do senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que pretendia apenas oferecer ideais e sugestões. Depois de ter recomprado a Gávea Investimentos das mãos do JP Morgan, Armínio pretende continuar no Rio de Janeiro. Da mesma forma, Henrique Meirelles, que também era cogitado, acaba de lançar a operação do Banco Original e pretende continuar à sua frente.
Sem Armínio e sem Meirelles, Portugal passou a ser o nome mais forte, mas um candidato que corre por fora é o economista Marcos Lisboa, que já assessorou Antônio Palocci, na Fazenda.
Banco Central
Para o segundo cargo mais importante da área econômica, seria convidado o atual economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, que já foi diretor de política monetária da instituição.
Goldfajn ficou conhecido por sua política altamente restritiva, com juros altos, e já defendeu posições polêmicas nos artigos que escreve para jornais, como o fim da atual política de correção do salário mínimo.
Com Portugal e Goldfajn, Temer buscaria a chamada "confiança do mercado", mas corre o risco de aprofundar a recessão com cortes de gastos e juros ainda mais altos.
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