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Economia

Economista do PT diz que Lula, caso eleito, irá buscar retomar protagonismo da Petrobrás na economia

Economista Guilherme Mello também afirmou que, além de gerar energia, a estatal deverá ser um instrumento para "gerenciar choques de custo” em relação aos preços dos combustíveis

Fachada da Petrobras e Guilherme Mello (Foto: Reuters | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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247 - O economista Guilherme Mello, que atua na assessoria econômica do plano de governo da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o petista, caso eleito no pleito de outubro, deverá retomar o protagonismo da Petrobrás na economia do Brasil.  “A Petrobrás hoje se tornou uma empresa exportadora de petróleo cru”, disse Mello, de acordo com a revista Carta Capital. “[Isso] quando até as grandes empresas privadas de petróleo estão cada vez mais se tornando empresas de energias renováveis. Estamos ficando no passado”, completou.

Além da defesa de um novo modelo energético, Mello também destacou que a estatal deve atuar para evitar que os preços dos combustíveis sofram com os choques externos .“Não é tirando o ICMS dos governadores e quebrando o financiamento da Saúde, da Educação e da Segurança Pública nos estados que se resolve o problema”, afirmou em referência à medida do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Além de uma empresa de energia, será um instrumento de gerenciar choques de custo”, emendou.

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Ainda conforme o economista, os primeiros meses de um eventual governo Lula serão marcados pelo retorno de uma política de valorização do salário mínimo, a criação de um novo programa de transferência de renda, além da renegociação das dívidas das famílias e pelo impulso nos investimentos públicos. 

Ele também defendeu a necessidade de uma reforma tributária e adoção de um novo modelo de regime de controle fiscal para substituir o Teto de Gastos. “É preciso tributar as grandes rendas e os grandes patrimônios e com o ganho de arrecadação diminuir a tributação sobre consumo e folha de salários”, disse. 

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As declarações  de Guilherme Mello foram feitas nesta quinta-feira (15) durante um seminário com assessores econômicos dos candidatos à Presidência da República organizado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF) e Fórum Nacional pela Redução da Desigualdade. 

Além de Mello, Carlos Arthur Newlands Junior, da candidata Sofia Manzano (PCB), Nelson Marconi, aliado de Ciro Gomes (PDT) e Eduardo Almeida, da campanha de Vera Lúcia (PSTU), também participaram do evento. 

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