'Eleição não vai atrapalhar privatização da Eletrobras', diz presidente da estatal
Presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse acreditar que o processo de privatização da estatal será concluído ainda em 2018, apesar da turbulência política e das eleições; " Eu considero que estaríamos preparados até o final do primeiro semestre, no limite de julho, para que a gente possa, no segundo semestre, fazer o aumento de capital", afirmou Ferreira que está em Davos, Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial
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247 - O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse acreditar que o processo de privatização da estatal será concluído ainda em 2018, apesar da turbulência política e das eleições. A expectativa, segundo ele, é que o projeto de lei encaminhado pelo governo Michel Temer seja votado até o final do primeiro semestre, o que possibilitará a abertura do capital da empresa até o final do ano.
"A lei coloca condicionantes (para a privatização) que devem constar de estatutos da companhia. Por exemplo, a golden share, direitos de assento no conselho de acionistas, cisão da Eletronuclear e de Itaipu. Tudo isso tem que estar refletido nos documentos da companhia pré-emissão de capital. Cada uma dessas decisões vai ser levada a uma assembleia de acionistas. Eu considero que estaríamos preparados até o final do primeiro semestre, no limite de julho, para que a gente possa, no segundo semestre, fazer o aumento de capital", afirmou Ferreira que está em Davos, Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial.
Segundo ele, as eleições não devem afastar possíveis investidores e atrapalhar os planos de privatização a estatal. "Para quem está querendo entrar num negócio como esse, ele não olha o que vai haver nessa eleição, ele olha que vai acontecer com essa empresa ao longo de sete eleições. Ele casa com a companhia para uma visão de longo prazo", afirmou.
O projeto que trata da privatização da Eletrobras foi encaminhado pelo governo ao Congresso nesta segunda-feira (22) em regime de urgência. A privatização da estatal vem sendo questionada, principalmente, pelas bancadas do Nordeste e de Minas Gerais.
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