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Economia

FGV: não há sinal de retomada no emprego

Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Fundação Getulio Vargas, recuou 0,8 ponto em outubro; segundo a FGV, o nível de desemprego continua elevado e não mostra evidências de reversão da tendência de alta até agora; "A leitura conjunta dos índices parece indicar uma recuperação mais complicada do que a esperada nos próximos meses. O mercado continua ruim e deve demorar a mostrar sinais mais consistentes de melhora", disse o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho

Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Fundação Getulio Vargas, recuou 0,8 ponto em outubro; segundo a FGV, o nível de desemprego continua elevado e não mostra evidências de reversão da tendência de alta até agora; "A leitura conjunta dos índices parece indicar uma recuperação mais complicada do que a esperada nos próximos meses. O mercado continua ruim e deve demorar a mostrar sinais mais consistentes de melhora", disse o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho (Foto: Aquiles Lins)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Enquanto o “mercadismo” garante que a “retomada da economia” está a caminho, os números não param de mostrar que, até agora, nem sinal dela.

A Fundação Getúlio Vargas divulgou hoje  os índices de expectativa de emprego e de desemprego e a conclusão é sombria, nas palavras do economista da própria FGV e responsável pela análise da pesquisa, Fernando de Holanda Barbosa Filho:

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“Os índices de mercado de trabalho mostram que o otimismo com relação ao futuro ainda não se reflete em melhora no mercado de trabalho. O índice coincidente da taxa de desemprego (ICD) permanece estacionado em níveis elevados, sinalizando que a situação atual do mercado de trabalho continua bastante difícil. A novidade ocorreu no índice antecedente do emprego (IAEmp) e não foi positiva. O índice teve leve queda puxada por uma piora na margem na situação atual dos negócios e uma piora na expectativa de contratação futura. A leitura conjunta dos índices parece indicar uma recuperação mais complicada do que a esperada nos próximos meses. O mercado continua ruim e deve demorar a mostrar sinais mais consistentes de melhora”.

O pior resultado é para as classes de menor renda, tradicionais “pagadores do pato” da crise.

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Leia reportagem da Fundação Getúlio Vargas sobre o assunto: 

Nível de desemprego continua elevado e não mostra evidências de reversão da tendência

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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,8 ponto em outubro, alcançando 92,9 pontos. A queda representa uma acomodação do indicador após sete altas consecutivas, entre março e setembro, que sinaliza atenuação do ritmo de queda do pessoal ocupado na economia brasileira.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto em outubro, para 99,2 pontos. A segunda alta consecutiva do indicador o mantém próximo ao máximo histórico, mostrando que o nível de desemprego continua elevado e não mostra evidências de reversão da tendência de alta até agora.

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"Os índices de mercado de trabalho mostram que o otimismo com relação ao futuro ainda não se reflete em melhora no mercado de trabalho. O índice coincidente da taxa de desemprego (ICD) permanece estacionado em níveis elevados, sinalizando que a situação atual do mercado de trabalho continua bastante difícil. A novidade ocorreu no índice antecedente do emprego (IAEmp) e não foi positiva. O índice teve leve queda puxada por uma piora na margem na situação atual dos negócios e uma piora na expectativa de contratação futura. A leitura conjunta dos índices parece indicar uma recuperação mais complicada do que a esperada nos próximos meses. O mercado continua ruim e deve demorar a mostrar sinais mais consistentes de melhora", afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/IBRE.

Destaques do IAEmp e ICD

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Os componentes que mais contribuíram para a queda do IAEmp em outubro foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e o ímpeto de contratações nos próximos três meses, ambos da Sondagem da Indústria de Transformação,com variações de -4,9 e -2,9 pontos, respectivamente.

Em relação ao ICD, as classes de renda familiar que mais contribuíram para a alta do indicador foram as dos consumidores com rendimentos familiares mensais de até R$ 2.100,00 e aqueles entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, cujo Indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego (invertido) variou 1,5 e 1,0 ponto, respectivamente.

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A próxima divulgação dos Indicadores de Mercado de Trabalho ocorrerá em 05 de dezembro de 2016.

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