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Economia

Fracasso do golpe: BC vê queda do crédito a empresas em 2018

O Banco Central projeta que o crédito voltado para as empresas reduzirá em 2018 ao mesmo tempo em que apontou em que a inadimplência é o principal componente do spread bancário, de acordo com o Relatório de Economia Bancária; o saldo de crédito das pessoas jurídicas deve registrar recuo de 2% neste ano, enquanto que para as pessoas físicas deve aumentar 7%

O Banco Central projeta que o crédito voltado para as empresas reduzirá em 2018 ao mesmo tempo em que apontou em que a inadimplência é o principal componente do spread bancário, de acordo com o Relatório de Economia Bancária; o saldo de crédito das pessoas jurídicas deve registrar recuo de 2% neste ano, enquanto que para as pessoas físicas deve aumentar 7% (Foto: Leonardo Lucena)
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SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central projeta que o crédito voltado para as empresas reduzirá em 2018 ao mesmo tempo em que apontou em que a inadimplência é o principal componente do spread bancário, de acordo com o Relatório de Economia Bancária divulgado nesta terça-feira.

O saldo de crédito das pessoas jurídicas deve registrar recuo de 2 por cento neste ano, enquanto que para as pessoas físicas deve aumentar 7 por cento.

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Assim, a projeção de crescimento da carteira total de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi reduzida a 3 por cento em 2018. Em março, o BC projetou que o estoque total cresceria 3,5 por cento neste ano.

Segundo o BC, a queda nas operações de crédito para empresas ocorre por causa da perda de força do segmento de crédito direcionado. “Essas operações seguirão sendo influenciadas pelo processo significativo de desalavancagem financeira das empresas, pelo maior dinamismo do mercado de capitais e dos fluxos de captações externas e pela modificação no custo relativo do crédito direcionado, com repercussões sobre a demanda de recursos no SFN”, trouxe o BC.

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A revisão também acontece em meio ao cenário de menor confiança e crescimento econômico do país, com as projeções já abaixo de 2 por cento neste ano.

O BC apontou ainda que o Custo de Captação foi o principal componente do custo do crédito no Brasil entre 2015 e 2017. Porém, excluindo-se o Custo de Captação chega-se ao spread do custo do crédito, cujo principal componente é a Inadimplência, com contribuição média de 37,4 por cento de 2015 a 2017.

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Na sequência, estão Despesas Administrativas (25 por cento), Tributos e Fundo Garantidor de Créditos (22,8 por cento) e Margem Financeira do Indicador de Custo de Crédito (14,9 por cento).

“A inadimplência afeta as taxas de juros cobradas nos empréstimos em dois aspectos primordiais: a sua prevalência (em outras palavras, quantos clientes deixam de pagar) e o prazo das operações”, informou o BC no relatório.

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“Quanto maior a taxa de inadimplência, maior a taxa de juros necessária para cobrir a perda com a inadimplência. Quanto maior o prazo das operações de crédito, menor a taxa de juros necessária para cobrir a perda com a inadimplência”.

Por Camila Moreira

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