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Economia

Globo quer pressa na venda da Embraer para evitar 'risco Ciro'

Entusiasta da venda da Embraer para a Boeing, numa operação criticada por engenheiros, acadêmicos e militares nacionalistas, o jornal O Globo quer pressa na assinatura do acordo com a Boeing para que um presidente eleito de viés nacionalista não impeça a transferência do controle. "Se demorar demais, pode sair apenas depois do segundo turno. Neste caso, o presidente eleito poderá exigir ser ouvido por Temer. O que seria absolutamente legítimo. E se o eleito for Ciro Gomes?", questiona o jornalista Ascânio Seleme

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247 – Entusiasta da venda da Embraer para a Boeing, numa operação criticada por engenheiros, acadêmicos e militares nacionalistas, o jornal O Globo quer pressa na assinatura do acordo com a Boeing para que um presidente eleito de viés nacionalista não impeça a transferência do controle. "Se demorar demais, pode sair apenas depois do segundo turno. Neste caso, o presidente eleito poderá exigir ser ouvido por Temer. O que seria absolutamente legítimo. E se o eleito for Ciro Gomes?", questiona o jornalista Ascânio Seleme, ex-diretor do jornal, que, em sua coluna, critica, de forma velada, a postural editorial nacionalista do 247.

"A fusão de uma empresa como a Embraer com uma gigante americana abastece qualquer discurso eleitoral, sobretudo na véspera de uma, ao que tudo indica, trepidante eleição presidencial. Imagine quanto barulho poderá ser produzido nos próximos meses, período em que se discutirá os termos de um contrato definitivo entre as duas empresas", diz ele. "O debate sobre a fusão deve aterrissar na campanha, pois o contrato que sair desse entendimento terá de ser submetido ao dono da golden share, o governo federal, que tem o direito de vetar o resultado final e por abaixo a joint-venture. Se tudo andar bem e rápido, o contrato será assinado ainda antes do resultado da eleição presidencial. Ainda há pontos sem nó que precisam ser apertados. Mas, se demorar demais, pode sair apenas depois do segundo turno. Neste caso, o presidente eleito poderá exigir ser ouvido por Temer. O que seria absolutamente legítimo. E se o eleito for Ciro Gomes?"

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Em seu texto, Ascânio critica a postura do 247, que critica o fato de Temer, rejeitado por 98% dos brasileiros e fruto de um golpe apoiado pelo Globo, estar entregando riquezas nacionais sem consultar a sociedade. Segundo ele, a posição defendida pelo 247 é 'burra e ideológica'. Inteligente, em sua visão, é permitir que a segunda maior exportadora brasileira, que é também empresa de ponta na área tecnológica, seja controlada pela Boeing, transferindo empregos de qualidade a anos de pesquisa para os Estados Unidos. Enquanto isso, mesmo lá e também não França, empresas consideradas estratégicas têm sido mantidas sob controle nacional.

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