Golpe na Bolívia deve atrasar negociações para importação de gás natural
Negociação para a renovação do contrato de venda do gás para o Brasil, de cerca de 30 milhões de metros cúbicos diários vence no dia 31 de dezembro e a expectativa é que, em função do golpe, um novo contrato somente seja firmado em 2020
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247 - O golpe de Estado que levou Evo Morales a renunciar à presidência da Bolívia deverá ter repercussões econômicas sobre a economia brasileira, mais especificamente os planos do ministro a Economia, Paulo Guedes, em aumentar a competição no setor de gás natural e na renegociação dos contratos de importação do insumo pela Petrobrás junto a estatal boliviana YPFB.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, a negociação para a renovação do contrato de venda do gás para o Brasil, de cerca de 30 milhões de metros cúbicos diários, e que vence no dia 31 de dezembro, já vinha enfrentando resistências em função do acirramento da disputa eleitoral que resultou no golpe na Bolívia.
Um acordo de importação de até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás da Bolívia, assinados em 1999, vence em 31 de dezembro. Segundo fontes, a negociação já vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses em função das eleições na Bolívia.
“Agora as negociações vão atrasar. Só um novo governo poderá negociar o novo contrato”, admitiu uma fonte ao jornal O Globo. Agora, a expectativa é que um novo acordo somente seja firmado em meados de 2020.
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