CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Governo nega demissão de presidente do BNDES

O governo não irá demitir o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira; 'Não, não tem nenhuma decisão de demitir", disse após ser questionado se Michel Temer avaliava realizar a troca de comando para agradar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); "Não sei se isso é verdade. Não sei se o presidente Rodrigo Maia propôs isso. A única coisa que eu posso afirmar com certeza é de que ele não está sendo demitido", completou

Rio de Janeiro - Paulo Rabello de Castro toma posse na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Fernando Frazão/Agênci Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Reuters - O governo não irá demitir o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta quarta-feira o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

"Não, não tem nenhuma decisão de demitir", disse ele a jornalistas no Tribunal de Contas da União (TCU), após ser questionado se o presidente Michel Temer avaliava realizar a troca de comando no banco de fomento para agradar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conforme noticiado pela mídia.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Não sei se isso é verdade. Não sei se o presidente Rodrigo Maia propôs isso. A única coisa que eu posso afirmar com certeza é de que ele não está sendo demitido", completou o ministro, afirmando estar muito satisfeito com o trabalho realizado por Rabello.

Ainda sobre o BNDES, Oliveira afirmou não ter informações sobre a compra de ativos da Caixa Econômica Federal pelo banco, destacando que se "se houver alguma coisa, o BNDES não vai comprar ativos ruins"

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Perguntado se o governo estaria discutindo a transformação da Caixa em uma sociedade anônima, o ministro se limitou a dizer que ele próprio não estava fazendo-o, mas ressaltou que o governo é grande e que não poderia falar por outras áreas, já que a Caixa é ligada ao ministério da Fazenda.

Sobre a arrecadação com o Refis, programa de renegociação de dívidas tributárias, ele disse que a cifra se aproxima dos 10 bilhões de reais até agora, mas sem considerar as alterações que foram feitas pelo Congresso Nacional em projeto de lei sobre o tema, que têm potencial de diminuir esse montante.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O presidente Temer ainda precisa sancionar a lei sobre o Refis que foi aprovada pelos parlamentares mais cedo neste mês.

MPS PENDENTES

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Oliveira pontuou que as medidas provisórias que dão respaldo ao Orçamento de 2018 como concebido pela equipe econômica já foram encaminhadas ao Planalto, que é quem decidirá o momento mais adequado para enviá-las ao Congresso.

Depois que o governo conseguiu aprovar o afrouxamento do rombo em 30 bilhões de reais para 2018, a um déficit primário de 159 bilhões de reais para o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), deveria ter mandado uma mensagem modificativa ao Congresso com esse detalhamento, o que ainda não ocorreu.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Por trás da demora estão MPs que foram concebidas para garantir o cumprimento da meta, mas que seguem estacionadas. Às vésperas de votação de nova denúncia contra Temer na Câmara, o governo não quer sofrer o desgaste de levá-las à apreciação da Casa, uma vez que tratam de temas impopulares e que deverão enfrentar resistência, principalmente com a aproximação das eleições do ano que vem.

Nesse pacote estão, por exemplo, receita de 6 bilhões de reais com a equiparação do modelo de tributação dos chamados fundos fechados de investimentos com os fundos abertos e mais 1,9 bilhão de reais com elevação na contribuição previdenciária por funcionários públicos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO