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Economia

Governo tentará estimular venda de veículos

A indústria de veículos e o governo federal devem acertar este mês os últimos detalhes para lançamento de um programa de renovação de frota que deve incluir automóveis e motos, como forma de trazer algum estímulo às vendas de veículos novos, afirmou o presidente da Fenabrave; o projeto, apelidado de "Programa de Sustentabilidade Veicular", envolverá caminhões a partir de 30 anos de uso e carros a partir de 15 anos de uso, explicou Alarico Assumpção Junior

A indústria de veículos e o governo federal devem acertar este mês os últimos detalhes para lançamento de um programa de renovação de frota que deve incluir automóveis e motos, como forma de trazer algum estímulo às vendas de veículos novos, afirmou o presidente da Fenabrave; o projeto, apelidado de "Programa de Sustentabilidade Veicular", envolverá caminhões a partir de 30 anos de uso e carros a partir de 15 anos de uso, explicou Alarico Assumpção Junior (Foto: Leonardo Lucena)
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SÃO PAULO (Reuters) - A indústria de veículos e o governo federal devem acertar este mês os últimos detalhes para lançamento de um programa de renovação de frota que deve incluir também automóveis e motos, como forma de trazer algum estímulo às vendas de veículos novos, afirmou nesta quarta-feira o presidente da associação de concessionárias, Fenabrave.

O projeto, apelidado de "Programa de Sustentabilidade Veicular" envolverá caminhões a partir de 30 anos de uso e carros a partir de 15 anos de uso, afirmou a jornalistas o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Junior.

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"A criação do programa poderá ser assinada ainda neste mês (pelo governo federal). Há um compromisso verbal das entidades com o governo", disse o presidente da Fenabrave. Ele se referiu às 19 entidades que participam junto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) da elaboração do plano e que incluem sindicatos de metalúrgicos e associações de montadoras.

Segundo Assumpção Junior, a implantação do programa de renovação de frota pode gerar vendas anuais adicionais de 500 mil carros por ano.

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O mercado brasileiro de veículos caminha em 2016 para ter o quarto ano seguido de queda de vendas, pressionado pela crise econômica e baixa confiança dos consumidores. A expectativa da Fenabrave é de queda de cerca de 6 por cento nos licenciamentos após recuo de 26,5 por cento em 2015, que vez o nível de vendas do setor recuar para os registrados em 2007.

O presidente da Fenabrave afirmou que o programa de renovação não terá subsídios do governo federal, mas evitou dar detalhes sobre as condições financeiras que viabilizarão o plano.

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Segundo proposta listada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o programa se viabilizaria por meio da criação de um seguro para "sustentabilidade veicular", nos moldes do atual DPVAT pago pelos proprietários de veículos. O pagamento desse seguro seria condição para o licenciamento do veículo.

Ainda de acordo com a proposta da CNT, os recursos desse seguro formariam um fundo que seria responsável pelo dispêndio com o programa. O fundo seria depositado na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, segundo a proposta.

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A frota de veículos com pelo menos 30 anos de uso no país é de cerca de 39 milhões de carros e comerciais leves e 1,7 milhão de caminhões e ônibus, segundo dados da associação de montadoras Anfavea, citados pela CNT. 

Representantes da CNT não puderam ser contatados para comentar o assunto. O MDIC não pode se pronunciar de imediato.

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O presidente da Fenabrave afirmou que o programa teria potencial para dar liquidez ao mercado, permitindo que consumidores tenham mais condições para comprarem veículos novos.

Atualmente, o estoque de veículos novos à espera de comprador apenas nas concessionárias soma cerca de 300 mil unidades, suficiente para cerca de 50 dias de vendas.

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A crise do setor causou o fechamento de cerca de 1.000 concessionárias em 2015, número que pode crescer para 1.600 em 2016 caso o cenário de queda nas vendas persista, segundo dados da Fenabrave.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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