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Economia

Greve dos petroleiros paralisa mais de 18 mil trabalhadores pelo País. Petrobrás inicia 'contratação imediata'

Segundo Sindipetro-LP, em todo o país, já são mais de 18 mil trabalhadores em greve, espalhados em ao menos 91 unidades da Petrobrás. Estatal informou que iniciou procedimento para contratação imediata de mão-de-obra e de serviços para garantir a continuidade operacional em suas unidades

(Foto: Esq.: FUP / Dir.: ABR)
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247 - A Petrobrás informou que iniciou procedimento para contratação imediata de mão-de-obra e de serviços para garantir a continuidade operacional em suas unidades durante a greve dos petroleiros iniciada há sete dias.  

A medida foi autorizada pelo Tribunal  Superior do Trabalho (TST) em decisão proferida na quinta-feira, que impôs ainda uma série de outras sanções aos sindicatos em greve. A estatal garantiu que até o momento nem a produção de petróleo ou de derivados está sendo afetada pela greve.

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Em nota divulgada neste sábado, 8, o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) afirmou que a greve dos petroleiros afeta a produção de petróleo no pré-sal.

"Trabalhadores das plataformas P-66 e P-67 entregaram as unidades à contingência da empresa com carga reduzida. Em todo o país, já são mais de 18 mil trabalhadores em greve, espalhados em ao menos 91 unidades da Petrobrás e 13 estados brasileiros", diz o sindicato. 

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Leia a nota do Sindipetro-LP:

Petroleiros e petroleiras das unidades operacionais espalhadas na base do Sindipetro-LP seguem em greve neste sábado (8) e, superadas as primeiras 24 horas de braços cruzados, já afetam a produção de petróleo no pré-sal. Trabalhadores das plataformas P-66 e P-67 entregaram as unidades à contingência da empresa com carga reduzida. Em todo o país, já são mais de 18 mil trabalhadores em greve, espalhados em ao menos 91 unidades da Petrobrás e 13 estados brasileiros.

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No Litoral Paulista a greve atinge (até o fechamento desta reportagem) as seguintes unidades: Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC); Usina Termoelétrica Euzébio Rocha (UTE-EZR), também em Cubatão; Terminal Transpetro Alemoa, em Santos; Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião; Unidade de Tratamento e Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba; e plataformas de Mexilhão, P-66, P-67 e P-69, cujos desembarques ocorreram hoje.

Deflagrado ontem, o movimento enfrenta ameaças de punições, assédio moral e outras arbitrariedades da alta cúpula da empresa. Desde o presidente bolsonarista Roberto Castello Branco até as gerências locais, o que se vê é a tentativa de impor um clima de terror sobre os grevistas. No Litoral Paulista, as situações mais graves ocorrem nas plataformas e RPBC/UTE EZR.

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Devido ao forte assédio moral, na P-67 trabalhadores passaram mal e um deles, sem condições de realizar as atividades mínimas para a segurança da plataforma, teve de ser retirado da área e está sob observação no camarote. Na P-66, a perseguição gerencial resultou no adoecimento de três trabalhadores e alguns foram encaminhados à enfermaria. Além disso, o gerente da plataforma ameaçou punir os grevistas e espalhou mentiras sobre o movimento para gerar medo e tentar dividir a categoria.

Na Refinaria de Cubatão, a gerência segue se recusando a negociar o contingente de greve com o Sindicato para forçar a substituição dos grevistas por pelegos (fura-greves). Inclusive, recebemos a informação de que a empresa já procurou petroleiros aposentados para assumirem, provisoriamente, alguns postos. Evidentemente, nossa orientação é de que nenhum aposentado aceite esse “convite”. O momento é de fortalecer e não de atrapalhar a luta da categoria pelo cumprimento do ACT, contra as demissões e por soberania nacional.

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