Guedes recua e diz que reservas só serão usadas para conter ataques especulativos
O economista Paulo Guedes, indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para ser ministro da Fazenda, negou que planeje usar as reservas internacionais do país, a não ser no caso de um "ataque especulativo" que fizesse o dólar atingir o patamar de R$ 5; ele também defendeu a permanência de Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central, dizendo que seria algo natural, mas acrescentou que essa possibilidade ainda não está definida
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Reuters - O economista Paulo Guedes, indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para ser ministro da Fazenda, negou nesta terça-feira que planeje usar as reservas internacionais do país, a não ser no caso de um "ataque especulativo" que fizesse o dólar atingir o patamar de 5 reais.
O economista também defendeu a permanência de Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central, dizendo que seria algo natural, mas acrescentou que essa possibilidade ainda não está definida. Guedes também disse que o BC deve ser independente e ter mandato não coincidente com o do presidente da República.
O indicado para liderar a economia no próximo governo ainda reiterou que realizar a reforma da Previdência é uma prioridade, lembrando que controlar os gastos públicos é uma necessidade para o país. Segundo ele, será proposta a criação de um novo regime previdenciário no modelo da capitalização, mas também é necessário corrigir erros do regime atual.
Reportagem de Rodrigo Viga Gaier
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