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Economia

Itaú, um dos pilares do golpe, lucra R$ 6,2 bi em três meses

O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, anunciou nesta segunda-feira que teve lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 10,7% sobre um ano antes; Roberto Setúbal, um dos maiores acionistas do banco, esteve na linha de frente do apoio empresarial ao golpe de 2016

SÃO PAULO, SP, 18.09.2013: CONVENÇÃO SECOVI 2013/SP - Roberto Egydio Setúbal, presidente do Itaú - Abertura da Convenção Secovi 2013 realizada na sede da entidade localizada Rua Dr. Bacelar, número 1.043, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. (Foto (Foto: Leonardo Attuch)
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SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco estabilizou o lucro no segundo trimestre, uma vez que menores despesas com provisões para inadimplência compensaram o impacto da continuada fraqueza nas operações de crédito.

O maior banco privado do país informou nesta segunda-feira que seu lucro recorrente somou 6,169 bilhões de reais entre abril e junho, alta de 10,7 por cento sobre um ano antes e recuo de 0,1 por cento na comparação sequencial.

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A carteira de crédito total, incluindo avais e fianças, encolheu teve alta de 0,4 por cento na base sequencial, mais caiu 3,6 por cento ante mesmo período do ano passado, para 552,35 bilhões de reais.

De todo modo, a margem financeira com clientes cresceu 1,4 por cento sequencialmente, a 15,76 bilhões de reais, mostrando que o banco conseguiu ampliar a diferença entre o custo de captar recursos e o cobrado ao conceder empréstimos.

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Além disso, as receitas com prestação de serviços subiram 2,5 por cento sobre o trimestre anterior e 2,8 por cento sobre um ano antes, para 8,04 bilhões de reais.

Adicionalmente, a despesa com provisões para perdas com calotes caiu 8,2 por cento sobre o intervalo de janeiro a março, a 4,95 bilhões de reais. Contra mesma etapa de 2016, a queda foi de 22 por cento. O índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 3,2 por cento, queda de 0,2 ponto contra o primeiro trimestre e de 0,4 ponto sobre um ano antes e menor nível desde 2015.

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A partir deste trimestre, o Itaú Unibanco passou a somar essas provisões com descontos concedidos a clientes na renegociação de dívidas e com o impairment (ajuste contábil), menos a recuperação de crédito baixado como prejuízo. Por esse critério, chamado custo de crédito, a perda foi 15,3 por cento menor na base sequencial e 29,4 por cento mais baixa ano a ano, para 4,47 bilhões de reais. 

Por outro lado, o banco teve quedas sequenciais de 13,1 por cento na margem financeira com o mercado e de 8,5 por cento no resultado com operações de seguros e previdência. Além disso, as chamadas despesas não decorrentes de juros, que incluem salários, cresceram 5 por cento.

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O Itaú Unibanco teve no trimestre um retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 21,5 por cento, queda de 0,5 ponto percentual sobre o trimestre anterior e aumento de 0,9 ponto ano a ano.

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