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Economia

Juros disparam e mercado suspende negociações

Essa é a segunda interrupção do dia em decorrência da crise gerada pela debandada de integrantes da equipe econômica e dos rumores sobre a possível demissão do ministro da Economia, Paulo Guedes

Ibovespa (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
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Bruna Furlani, Infomoney - As negociações de títulos públicos via Tesouro Direto foram suspensas novamente perto das 12h22 nesta sexta-feira (22). Essa é a segunda interrupção do dia, que é de forte aversão ao risco, o que provoca oscilações nos preços e taxas dos papéis. Com isso, investidores só podem comprar ou vender títulos como o Tesouro Selic.

Os agentes financeiros seguem repercutindo a saída de quatro secretários de peso do Ministério da Economia ontem (21). Além disso, o mercado vê com desconfiança o adiamento do pagamento dos precatórios e a alteração na regra de correção do teto dos gastos, que foram aprovados ontem em comissão especial na Câmara dos Deputados.

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Antes da parada, o retorno pago pelo papel com vencimento em 2031 era de 12,73%, bem acima dos 12,38% vistos no começo do dia. Um dia antes, o mesmo papel oferecia retorno de 12,10%. O valor é recorde para esse papel, que passou a ser oferecido no Tesouro Direto em fevereiro do ano passado.

No mesmo horário, o juro pago pelo título com vencimento em 2024 era de 12,22%, frente aos 11,81% ao ano no início das negociações. O percentual está acima dos 11,36% vistos na tarde de quinta. A taxa é a mais alta já entregue pelo título, disponível no Tesouro Direto desde fevereiro de 2021.

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Entre os papéis atrelados à inflação, o retorno real pago pelo Tesouro IPCA+ com vencimentos em 2055 e pagamento de juros semestrais era de 5,50%, levemente abaixo dos 5,53% vistos na abertura das negociações. Ainda assim, o valor está acima dos 5,48% registrados ontem.

A mesma situação ocorria com os títulos atrelados à inflação com vencimento em 2026. A remuneração oferecida por esses papéis avançava de 5,28% para 5,34%, contra 5,25%, na sessão anterior.

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