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Economia

Levy: déficit primário deve ser de 1% do PIB

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 27, que o déficit primário deste ano deve ser da ordem de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), sem especificar se o número inclui as pedaladas fiscais ou não; questionado por jornalistas em São Paulo sobre o tamanho do déficit deste ano, Levy afirmou que "o que a gente tem é que o déficit deve ser da ordem de 1 por cento do PIB"; relator do projeto de lei que altera a meta de 2015, deputado Hugo Leal (Pros-RJ), disse que o governo vai reconhecer que terá déficit primário de R$ 51,8 bilhões em 2015, sem contar as chamadas "pedaladas fiscais"

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 27, que o déficit primário deste ano deve ser da ordem de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), sem especificar se o número inclui as pedaladas fiscais ou não; questionado por jornalistas em São Paulo sobre o tamanho do déficit deste ano, Levy afirmou que "o que a gente tem é que o déficit deve ser da ordem de 1 por cento do PIB"; relator do projeto de lei que altera a meta de 2015, deputado Hugo Leal (Pros-RJ), disse que o governo vai reconhecer que terá déficit primário de R$ 51,8 bilhões em 2015, sem contar as chamadas "pedaladas fiscais" (Foto: Aquiles Lins)
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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 27, que o déficit primário deste ano deve ser da ordem de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), sem especificar se o número inclui as pedaladas fiscais ou não.

Questionado por jornalistas em São Paulo sobre o tamanho do déficit deste ano, Levy afirmou que "o que a gente tem é que o déficit deve ser da ordem de 1 por cento do PIB".

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Pouco antes, o relator do projeto de lei que altera a meta de 2015, deputado Hugo Leal (Pros-RJ), disse que o governo vai reconhecer que terá déficit primário de 51,8 bilhões de reais em 2015 mas que não tinha os valores das pedaladas fiscais.

Diante da economia em recessão, com baixa confiança dos agentes econômicos, o governo não vai conseguir cumprir a meta de superávit primário --economia feita para pagamento de juros da dívida pública-- deste ano, e reconhecerá que vai ter de arcar com um rombo.

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Segundo fontes do governo com conhecimento sobre o assunto, o déficit primário deve ficar em torno de 50 bilhões de reais, além de outros 35 bilhões a 40 bilhões de reais considerando o pagamento das chamadas pedaladas fiscais, que são os atrasos dos pagamentos do governo a bancos públicos que bancaram programas sociais.

O governo vinha penando para fechar um número diante de algumas incertezas, como o leilão de hidrelétricas, que estava marcado para acontecer no próximo dia 6 e poderia gerar 11 bilhões de reais aos cofres públicos neste ano. O leilão, segundo informou nesta manhã o Ministério de Minas e Energia, ocorrerá ainda em novembro, e o pagamento da maior parte do valor será feito neste ano.

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O Executivo reduziu em julho a meta de superávit primário do setor público consolidado para este ano a 8,7 bilhões de reais, ou o equivalente a 0,15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), mas incluiu a possibilidade de abatimento de até 26,4 bilhões de reais no caso de frustrações de receitas.

Isso, na prática, já abria o caminho para um déficit de até 17,7 bilhões de reais, mas o Executivo ainda não recebeu o aval do Congresso Nacional.

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