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Economia

Libra tem mínima em 31 anos em reação caótica à vitória do "Brexit"

Mercados temem ainda que a saída do Reino Unido estimule outros países a deixarem a UE, após a aprovação da saída por uma diferença de 1,2 milhão de votos, por 51,9% a favor da saída versus 48,1% pela continuidade no bloco; na Inglaterra, o FTSE caía 4,82% às 07h32 (horário de Brasília), aos 6.033,9 pontos, enquanto a libra esterlina tinha perdas de 7,96% contra o dólar, chegando a US$ 1,36, após cair 11% mais cedo; na Ásia, o pânico também foi instalado, acionando, inclusive, o circuit breaker do índice Nikkei 225, que chegou a afundar 8,21%, aos 14.905 pontos

Mercados temem ainda que a saída do Reino Unido estimule outros países a deixarem a UE, após a aprovação da saída por uma diferença de 1,2 milhão de votos, por 51,9% a favor da saída versus 48,1% pela continuidade no bloco; na Inglaterra, o FTSE caía 4,82% às 07h32 (horário de Brasília), aos 6.033,9 pontos, enquanto a libra esterlina tinha perdas de 7,96% contra o dólar, chegando a US$ 1,36, após cair 11% mais cedo; na Ásia, o pânico também foi instalado, acionando, inclusive, o circuit breaker do índice Nikkei 225, que chegou a afundar 8,21%, aos 14.905 pontos (Foto: Roberta Namour)
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SÃO PAULO - Após o Brexit, um cenário de pânico domina os mercados globais. Desde que começaram a ser apurados os votos do referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia as bolsas e ativos ao redor do mundo mudaram do bom humor visto durante a sessão de quinta-feira (23) para uma "carnificina", como alguns veículos internacionais chamaram. Os mercados temem ainda que a saída do Reino Unido estimule outros países a deixarem a UE, após a aprovação da saída por uma diferença de 1,2 milhão de votos, por 51,9% a favor da saída versus 48,1% pela continuidade no bloco.

Na Inglaterra, o FTSE caía 4,82% às 07h32 (horário de Brasília), aos 6.033,9 pontos, enquanto a libra esterlina tinha perdas de 7,96% contra o dólar, chegando a US$ 1,36, após cair 11% mais cedo. Com isso, a moeda britânica atingiu seu menor patamar desde 1985. Já o euro registrava queda de 2,78% ante a moeda norte-americana, para US$ 1,1072. No Stoxx 600, bancos caem mais de 10% e são destaques de baixa, enquanto o Lloyds desaba mais de 21%. Na França, o CAC 40 registra queda de 8,60%, a 4.082 pontos: no país, a presidente do partido Frente Nacional, Marine Le Pen, pediu o “Frexit”.

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Na Ásia o cenário foi de maior cautela durante a apuração, mas com a vitória do "Brexit" o pânico também foi instalado, acionando, inclusive, o circuit breaker do índice Nikkei 225, que chegou a afundar 8,21%, aos 14.905 pontos. O japonês Nikkei fechou em queda de 7,92%, enquanto o iene teve forte alta com os investidores em busca de proteção. O dólar registra queda de 3,42% ante o dólar. Já o chinês Xangai teve baixa menos expressiva, de 1,33%, enquanto o Hang Seng teve queda de 2,92%.

O Banco do Japão anunciou que está disposta a injetar liquidez nos mercados, em cooperação com outros bancos centrais, para limitar o impacto da vitória da Brexit. “O Banco do Japão está disposto a facilitar liquidez suficiente, usando em particular os mecanismos de ‘swap’, em vigor entre os seis bancos centrais, para garantir a estabilidade dos mercados”, declarou o governador Haruhiko Kuroda, de acordo com a agência AFP.

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Nos Estados Unidos não foi diferente: o índice Dow Jones futuro afunda 2,80% a 17.414 pontos, ao passo que o S&P 500 futuro recuava 3,15%, a 2.031 pontos. Enquanto isso, o Nasdaq futuro afundava 3,56%, para 4.303 pontos, após chegarem a recuar 5% mais cedo.

Ativos considerados mais seguros, como o ouro, disparavam com a vitória do "Brexit", com o metal precioso avançando 4,85%, para US$ 1.324, a prata avançava 3,01%. Por outro lado, o petróleo afundava WTI 5,11%, cotado a US$ 47,52 o barril, enquanto o brent tem queda de 5,38%. Por fim, o Vix, também conhecido como índice do medo, disparava 41,68%, para 24,45 pontos.

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