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Economia

Lula envia emissário ao mercado para discutir mudança na política de preços da Petrobrás

Reuniões sobre o assunto estão sendo capitaneadas pelo senador Jean Paul Prates. PT pensa em um novo valor de referência para balizar o preço dos combustíveis

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Paulo Whitaker)
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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera a disputa eleitoral, de acordo com todas as pesquisas de intenção de voto, tem enviado interlocutores para conversar com representantes do mercado financeiro com o objetivo de adiantar as principais mudanças que pretende implantar na Petrobrás, caso seja eleito no pleito de outubro. De acordo com o jornal O Globo, a tarefa coube ao senador Jean Paul Prates (PT-RN), que é ligado ao setor de óleo e gás.

Até o momento já foram realizados ao menos cinco encontros com gestores dos principais bancos e fundos de investimentos que possuem ações da estatal. A última reunião do gênero aconteceu na segunda-feira (8), em São Paulo, e contou com a participação de 20 representantes de gestoras de fundos como o Itaú High Alfa, Genoa, Bradesco, Vinland, AZ Quest, Asset 1, Ibiuna e RPS.

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"O senador tem levado aos empresários propostas que o PT tem pensado para a política nacional de preços de combustíveis, o que afetaria não só a Petrobrás. A principal delas é a extinção da política do chamado ‘preço de paridade de importação (PPI)’, que alinha os preços da Petrobrás ao mercado internacional". A atual política de preços da petroleira vem sendo alvo de seguidas críticas em função dos altos dividendos pagos aos acionistas e do alto valor dos combustíveis cobrado ao consumidor, o que tem contribuído para o aumento da inflação e do empobrecimento da população.  

A ideia, ainda segundo a reportagem, é adotar “um valor de referência a partir de uma fórmula que leve em conta índices setoriais e econômicos do mercado internacional e do mercado brasileiro”. O PT também pretende ampliar a capacidade de refino do país, por meio da ampliação das refinarias já em atividade ou a partir da construção de novas unidades, além de avaliar a suspensão da venda de ativos da companhia para a iniciativa privada e a criação de estoques reguladores.

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As propostas do PT para o setor têm sido discutidas por um grupo formado pelo ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli e Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de representantes sindicais. 

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