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Economia

Marcelo Zero: a Petrobras está sendo despedaçada e isso é crime

Sociólogo Marcelo Zero afirma que o golpe contra Dilma Rousseff destruiu o "processo de alavancagem do desenvolvimento nacional e acabou com essa política soberana e desenvolvimentista"; "Em primeiro lugar, deu fim à política de conteúdo local, desestruturando toda a cadeia do petróleo", diz; "A Petrobras está sendo despedaçada e desnacionalizada"

Sociólogo Marcelo Zero afirma que o golpe contra Dilma Rousseff destruiu o "processo de alavancagem do desenvolvimento nacional e acabou com essa política soberana e desenvolvimentista"; "Em primeiro lugar, deu fim à política de conteúdo local, desestruturando toda a cadeia do petróleo", diz; "A Petrobras está sendo despedaçada e desnacionalizada" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Sociólogo Marcelo Zero afirma que o golpe contra Dilma Rousseff destruiu o "processo de alavancagem do desenvolvimento nacional e acabou com essa política soberana e desenvolvimentista". "Em primeiro lugar, deu fim à política de conteúdo local, desestruturando toda a cadeia do petróleo. Atualmente, as petroleiras estrangeiras podem importar plataformas, sondas e tudo o mais diretamente do exterior, gerando empregos no estrangeiro. Mais: graças à absurda MP 745, podem fazê-lo sem pagar impostos. Estamos subsidiando a importação de grandes multinacionais de petróleo", diz o estudioso em texto publicado no Blog GR-RI, na Carta Capital.

"A segunda grande decisão da gestão golpista foi desestruturar e privatizar a própria Petrobras. Desse modo, retirou-se da Petrobras a condição de operadora única do pré-sal e iniciou-se um processo de "desinvestimento" (venda de ativos) da ordem de 19 bilhões de dólares. Ademais da venda de campos de petróleo a preços irrisórios, o plano de desinvestimentos atinge também distribuidoras e transportadoras (gasodutos), complexos petroquímicos e refinarias. A Petrobras está sendo despedaçada e desnacionalizada", complementa.

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De acordo com o estudioso, "além de desestruturar a cadeia nacional de petróleo e a própria Petrobras, com o intuito de privatizá-la, a gestão golpista da empresa pratica uma política de preços irracional, atrelada automaticamente às oscilações cambiais e aos custos internacionais do barril, acrescida de subjetivos 'riscos políticos'". "O objetivo é o de remunerar regiamente os acionistas privados da empresa, principalmente os estrangeiros, em detrimento do interesse público e do bem-estar da população. Em menos de 2 anos, reajustaram o diesel 229 vezes".

O sociólogo acrescenta que "o dano presente é muito grande, como ficou evidente na greve dos caminhoneiros". "Mas o dano maior, muito maior, é o prejuízo ao futuro do Brasil. Os campos do pré-sal, e tudo aquilo que eles poderiam gerar para o país e seu povo, estão sendo apropriados por multinacionais e seus poucos (e ricos) sócios privados brasileiros. As futuras gerações, que poderiam usufruir desses fantásticos recursos, estão sendo desapropriadas de oportunidades, educação e qualidade de vida. É crime".

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